Um menino no caixão
José Augusto, era um menino de dez anos de idade, era muito levado e morava na zona rural, com seus pais e irmãos, no município de Santa Cruz de Goiás.
Ele, era mais velho que eu e gostava muito de nadar nos córregos, pescar e caçar pássaros.
Algumas de suas aventuras e brincadeiras:
Certo dia, ele pegou um pneu de trator, sem câmara e empurrou na descida da estrada, que chegava até o portão da nossa casa da Fazenda.
O pneu, em alta velocidade, derrubou o muro e quebrou o nosso portão do alpendre. Foi aquele estrago...
O pai de José Augusto, como não viu nada, não fez nada. Meu pai, ficou uma fera e queria bater no menino, mas não podia.
Na época, na década de 60, havia muitas famílias, na zona rural, então tinha muitos meninos e muitas meninas.
Os pais, criavam de cinco a dez filhos e filhas. Quando todos se reunião na vizinhança, era aquela bagunça. Meninos brigando, meninas brincando.
José Augusto, teve pouco tempo de vida, falecendo aos dez anos de idade.
Vejamos:
Certa tarde, José Augusto, saiu com seu estilingue no pescoço e uma varinha de pescar lobós e lambaris. Foi até o córrego, no fundo do quintal da fazenda, descendo ladeiras e se sentou, na beira d"agua.
Foi escurecendo e ele, como andava descalço e sem lanternas, acabou pisando em uma cobra Jararacuçu.
A cobra picou ele, injetando tanto veneno, que ele morreu poucas horas depois.
Seu corpo, foi levado para Pires do Rio e velado na casa, onde morava meu Tio Miruca (in memorian).
O caixão, era muito pequeno, ficando suspenso, mais ou menos a minha altura na época. Fiquei traumatizado pela morte do meu amigo, tão criança, que até hoje, quando posso, vou ao cemitário visitar seu túmulo.
Foi o primeiro morto, que vi em um caixão.
Foi muito triste, para sua família e para os amigos.
Em seu túmulo, está a sua foto, tirada no caixão, já desbotada. Muito triste.
Hoje, maior parte de sua família, mora no município de Piracanjuba, Goiás.
Mas quando vou ao Cemitério, no feriado de finados, às vezes vejo alguém de sua família. Seu pai e sua mãe, já faleceram.
Todos nós temos o tempo de Deus e não sabemos quando deixamos essa terra para a vida espiritual.
José Augusto, era um menino de dez anos de idade, era muito levado e morava na zona rural, com seus pais e irmãos, no município de Santa Cruz de Goiás.
Ele, era mais velho que eu e gostava muito de nadar nos córregos, pescar e caçar pássaros.
Algumas de suas aventuras e brincadeiras:
Certo dia, ele pegou um pneu de trator, sem câmara e empurrou na descida da estrada, que chegava até o portão da nossa casa da Fazenda.
O pneu, em alta velocidade, derrubou o muro e quebrou o nosso portão do alpendre. Foi aquele estrago...
O pai de José Augusto, como não viu nada, não fez nada. Meu pai, ficou uma fera e queria bater no menino, mas não podia.
Na época, na década de 60, havia muitas famílias, na zona rural, então tinha muitos meninos e muitas meninas.
Os pais, criavam de cinco a dez filhos e filhas. Quando todos se reunião na vizinhança, era aquela bagunça. Meninos brigando, meninas brincando.
José Augusto, teve pouco tempo de vida, falecendo aos dez anos de idade.
Vejamos:
Certa tarde, José Augusto, saiu com seu estilingue no pescoço e uma varinha de pescar lobós e lambaris. Foi até o córrego, no fundo do quintal da fazenda, descendo ladeiras e se sentou, na beira d"agua.
Foi escurecendo e ele, como andava descalço e sem lanternas, acabou pisando em uma cobra Jararacuçu.
A cobra picou ele, injetando tanto veneno, que ele morreu poucas horas depois.
Seu corpo, foi levado para Pires do Rio e velado na casa, onde morava meu Tio Miruca (in memorian).
O caixão, era muito pequeno, ficando suspenso, mais ou menos a minha altura na época. Fiquei traumatizado pela morte do meu amigo, tão criança, que até hoje, quando posso, vou ao cemitário visitar seu túmulo.
Foi o primeiro morto, que vi em um caixão.
Foi muito triste, para sua família e para os amigos.
Em seu túmulo, está a sua foto, tirada no caixão, já desbotada. Muito triste.
Hoje, maior parte de sua família, mora no município de Piracanjuba, Goiás.
Mas quando vou ao Cemitério, no feriado de finados, às vezes vejo alguém de sua família. Seu pai e sua mãe, já faleceram.
Todos nós temos o tempo de Deus e não sabemos quando deixamos essa terra para a vida espiritual.