Curiosidades sobre o Rei Roberto
Como já afirmei em crônica neste jornal, o cantor Roberto Carlos, recebeu o título de Rei e procura manter a sua fama de alguma forma, sempre convidando artistas de destaque em suas apresentações, para o mundo ver pela TV.
Em seu especial de dezembro passado, RC, vestindo azul e branco, cantou o hit latino “Despacito” com a cantora panamenha Erika Ender. Interpretou também a canção Sereia da novela A Força do Querer, com a presença da atriz, Isis Valverde.
O que há de curioso nessa canção da novela é que ela me remete ao Lp de 1980 na faixa 7, cujo nome é Procura-se (Roberto Carlos/Ronaldo Bôscoli). As duas canções são idênticas em melodia nos trechos iniciais, que até parece que essa nova foi plagiada da antiga. A outra de 1980, mesmo sem ter sido veiculada numa novela, me agradou muito mais.
Roberto tem dessas coisas, há uma variedade enorme de canções novas de outros compositores, mas ele insiste em gravar apenas o que sua intuição dita.
Não é à toa que o homem tem várias manias, só sai de um local pela mesma porta que entrou;
Só dá autógrafos em papéis em branco, evitando jornais e revistas, porque estes podem ter notícias ruins. Ao escrever uma letra de canção, jamais rabisca um verso, nem coloca setas no papel (principalmente as que indicam para baixo). Está sempre aprimorando suas composições, mesmo as já lançadas em disco. O Rei não costumar dar bis no fim dos seus shows. Não costuma estrear nada no mês de agosto; não fecha contratos na lua minguante; também evita o número 13, em especial nas poltronas de aviões e andares de hotéis, entretanto, seu nome artístico, “Roberto Carlos”, tem treze letras.
Ainda tem mais, diz que costuma falar com plantas e afirma ouvi-las, conforme comentou com a apresentadora Ana Maria Braga, em dezembro de 2015.
Evita as cores preta, marrom e roxa.
Em suas aparições públicas, costuma usar sempre branco ou azul.
Nesse mês de abril, tivemos Roberto aniversariando no dia do índio, quando bateu a marca de 77 janeiros! Nisso também o homem continua também se mantendo firme e forte. E aqui eu gostaria de relembrar outros nomes da nossa música que já partiram e viveram menos que o Rei: o Rei do baião, Gonzagão, faleceu aos 76; Waldick Soriano, aos 75; o sanfoneiro Dominguinhos aos 72; Jerry Adriani aos 70, Reginaldo Rossi aos 69, Tom Jobim aos 67, Vinicius de Moraes e Wando aos 66, Gonzaguinha aos 45, o roqueiro Raul aos 44, Elis Regina e Paulo Sérgio ambos aos 36, Cazuza aos 32, e Evaldo Braga, com apenas 27.