DOMINGO
(CR/01)
Ao acordar pude sentir estranheza de mim, do meu apartamento e da calma que se faz, diante desse universo, espetacular. Porém, eu, triste e alegre em morno olhar diante da baía que todas as manhãs faz com que o olho fique mais azul e ou verde que se alonga em silhueta à Ponte Rio-Niterói, ao belíssimo relevo, à Concha Acústica e ao Dedo de Deus. Maravilha tudo isso. Estranha sensação..
Triste, constato a ausência daqueles que sempre perto estiveram e ora ausentes pela sequência da vida que segue e assim cada um e toca o cotidiano como deve ser. Alegre, paradoxo, por esta calma fazer com que o sentimento e o intelecto sintam o conforto e a tenacidade à produção, de um tempo que estagnado fora, que aparava arestas e sem tesão à quaisquer coisas fossem, diante de um quadro que deveras, não haveria a mínima condição para fazê-lo. Rebuliço na vida, na cabeça e no coração.
Alegria e a tristeza, hoje domingo, fazem a reflexão aguçar e dar vasão à abertura de um novo tempo e nova vida, mesmo que seja domingo. Eu não gosto de domingos. Reflito do por quê e sei que esse quadro pode durar, portanto, tento abstrair com um olhar a casa dos pássaros, momento único.
Tento pensar que tudo isso é crescimento para em breve, tomar um avião e desbravar novos horizontes, novos rumos sem recorrer a tarja preta e sem lamento à clausura indesejada seja por falta de amigos e ou por vontade própria cuja Net propicia essa preguissite e prostração diante da TV devorando seriados e qualquer coisa que preencha a tarde dominical, tedioso, à se esvair com um pouco mais de cultura e alguns gramas a mais para na segunda-feira suar na academia como se a vida fosse apenas isso.
Alegria e tristeza fazem parte da vida, logo, estou mais feliz do que triste pois encontro-me no reduto mais terno e feroz onde expelir o indigesto é sempre mais um momento intenso de atitudes mentais à forjar um breve relato.
(CR/01)
Ao acordar pude sentir estranheza de mim, do meu apartamento e da calma que se faz, diante desse universo, espetacular. Porém, eu, triste e alegre em morno olhar diante da baía que todas as manhãs faz com que o olho fique mais azul e ou verde que se alonga em silhueta à Ponte Rio-Niterói, ao belíssimo relevo, à Concha Acústica e ao Dedo de Deus. Maravilha tudo isso. Estranha sensação..
Triste, constato a ausência daqueles que sempre perto estiveram e ora ausentes pela sequência da vida que segue e assim cada um e toca o cotidiano como deve ser. Alegre, paradoxo, por esta calma fazer com que o sentimento e o intelecto sintam o conforto e a tenacidade à produção, de um tempo que estagnado fora, que aparava arestas e sem tesão à quaisquer coisas fossem, diante de um quadro que deveras, não haveria a mínima condição para fazê-lo. Rebuliço na vida, na cabeça e no coração.
Alegria e a tristeza, hoje domingo, fazem a reflexão aguçar e dar vasão à abertura de um novo tempo e nova vida, mesmo que seja domingo. Eu não gosto de domingos. Reflito do por quê e sei que esse quadro pode durar, portanto, tento abstrair com um olhar a casa dos pássaros, momento único.
Tento pensar que tudo isso é crescimento para em breve, tomar um avião e desbravar novos horizontes, novos rumos sem recorrer a tarja preta e sem lamento à clausura indesejada seja por falta de amigos e ou por vontade própria cuja Net propicia essa preguissite e prostração diante da TV devorando seriados e qualquer coisa que preencha a tarde dominical, tedioso, à se esvair com um pouco mais de cultura e alguns gramas a mais para na segunda-feira suar na academia como se a vida fosse apenas isso.
Alegria e tristeza fazem parte da vida, logo, estou mais feliz do que triste pois encontro-me no reduto mais terno e feroz onde expelir o indigesto é sempre mais um momento intenso de atitudes mentais à forjar um breve relato.