Vamos falar um pouquinho sobre medicamentos?
Uma das minhas queridas leitoras, que segue o Convivendo com a dor crônica, perguntou como eu lido com os medicamentos, que não são poucos e, nem sempre com efeitos colaterais agradáveis.
Nós, pacientes, somos seres indecifráveis e capazes de atitudes bem estranhas. Alguns, por exemplo, vão às consultas, pegam as receitas, compram os remédios e não tomam. Juntam aquele monte de caixas, feito decoração de penteadeira, até perder a validade. Enquanto isso, a saúde vai piorando. Até que um dia a situação sai do controle.
Como eu sei? Há algum tempo, me dei alta do diurético, achei que não precisava, cansei de viver atrás de banheiros. Realmente, não senti nada até uma consulta de rotina, quando descobri que a pressão estava altíssima.
Confessei, penei para normalizar e aprendi bastante.
Por que fazemos estas coisas? Usamos muitos remédios, não é algo fácil de aceitar, ainda mais por longos períodos. Ninguém pode nos obrigar a seguir as prescrições, mas vamos ter que assumir as consequências. Vale a pena evitar sofrer com suposições, tentar resolver as situações à medida que forem surgindo, não se deixar impressionar, procurar viver a própria experiência. São boas estratégias.
E sempre podemos usar a respiração para manejar o desconforto.Respirar, respirar fundo, sentir o ar entrando/saindo, apenas respirar, respirar quantas vezes forem necessárias. Então, de forma gentil e amorosa, fazer a medicação. Somos todos pacientes em tratamento, merecemos esse carinho.
Uma das minhas queridas leitoras, que segue o Convivendo com a dor crônica, perguntou como eu lido com os medicamentos, que não são poucos e, nem sempre com efeitos colaterais agradáveis.
Nós, pacientes, somos seres indecifráveis e capazes de atitudes bem estranhas. Alguns, por exemplo, vão às consultas, pegam as receitas, compram os remédios e não tomam. Juntam aquele monte de caixas, feito decoração de penteadeira, até perder a validade. Enquanto isso, a saúde vai piorando. Até que um dia a situação sai do controle.
Como eu sei? Há algum tempo, me dei alta do diurético, achei que não precisava, cansei de viver atrás de banheiros. Realmente, não senti nada até uma consulta de rotina, quando descobri que a pressão estava altíssima.
Confessei, penei para normalizar e aprendi bastante.
Por que fazemos estas coisas? Usamos muitos remédios, não é algo fácil de aceitar, ainda mais por longos períodos. Ninguém pode nos obrigar a seguir as prescrições, mas vamos ter que assumir as consequências. Vale a pena evitar sofrer com suposições, tentar resolver as situações à medida que forem surgindo, não se deixar impressionar, procurar viver a própria experiência. São boas estratégias.
E sempre podemos usar a respiração para manejar o desconforto.Respirar, respirar fundo, sentir o ar entrando/saindo, apenas respirar, respirar quantas vezes forem necessárias. Então, de forma gentil e amorosa, fazer a medicação. Somos todos pacientes em tratamento, merecemos esse carinho.