MEU ÍDOLO VIROU ESTRELA NO CÉU (IN MEMORIAM DE OSCARINO FARIAS VAREJÃO)
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Oscarino Farias Varjão e o seu boneco ventríloquo “Peteleco", sempre sentado em seu colo, foram personagens integrantes da minha infância, adolescência e em suas raras apresentações da vida adulta e de casado, pela TV. Nunca o conheci em vida e também não devo vê-lo na morte aos 81 anos...porque perdi a lateralidade da visão em 11 cirurgias no cérebro. Embora internado no Hospital 28 de agosto, a Secretaria de Saúde emitiu nota informando que o excepcional ventríloquo foi bem atendido em seus últimos dias de câncer no estômago.
Talvez se o tivesse conhecido, ficasse nervoso, suasse frio pelas mãos ou pelos pês e, talvez ficasse mudo e gaguejasse diante da figurara da pessoa de Oscarino Farias Varejão, que começou a fazer shows na década de 50! Teria tantas perguntas a lhe fazer, mas as farei todas no céu, talvez em forma de mais uma estrela brilhante. Talvez ela estivesse sentada em seu colo, de novo, praticando mais uma vez sua técnica de falar com o “Peteleco” sem mexer a boca que, não sei, se teve tempo de repassar a algum de seus 2 filhos, talvez adolescentes na época em que se apresentou!
Quando começou a admiração pelas apresentações, respeito e carinho que sempre nutri pelo seu trabalho, vocês dois, Carla Tatiana, nascida em 1986 e seu irmão, talvez mais novo, se já existissem, deveriam ser adolescentes, ou poderiam não ter nem nascidos! Nasci em 1960, no Beco São Benedito, no bairro Morro da Liberdade, morei na comunidade do Varre-Vento até 1968 e voltei em busca de estudos!
Em breve teremos a oportunidade de encontrar o pai de vocês dois, porque também me sei mortal. O trabalho de Oscarino Farias Varejão e seu boneco Peteleco, de madeira e todo negrinho Peteleco, já está imortalizado na memória de todos que o assistiam pelas emissoras de televisão do Amazonas, como o meu também, poderá imortalizado também na memória de quem me conheceu ou me teve escrevendo na vida adulta e de casado e postando nas redes sociais!