FEITO BIZANTINO NO BENTO
Conhecer o Cemitério Bizantino e construído em 1905, na Fazenda Bento desde do começo do século XX, a nossa viagem ocorreu no Sábado, 07 de Abril de 2018, quando comemoravam os 88 anos do dia do Jornalismo por quem é Jornalista. Mais Eu como cordelista e José Antônio Campos o Zé (Enfermeiro) gosta de ser tratado pelo povo simples do Sertão.
Mas quero citar um trechinho do artigo do professor José Plínio Oliveira, que escreveu assim: sobre o Cemitério Bizantino da fazenda Bento do município de Monte Santo – Ba.
Agora leia parte do texto de José Plínio “encontramos também naquela comunidade edificações importantes, como o Cemitério centenário Bizantino do Bento com traços da arte Barroca e rococó, construído em 1905”.
Na manhã de Sábado, 07 de Abril de 2018, o poeta e autor desta crônica, fez a primeira parada em casa de Expedito, na fazenda Ipueira e lá os donos da casa ofereceram cuscuz, leite, ovos para José Antônio Campos e Eu que o acompanhava nesta viagem feita em Garupa de moto verde e quem pilotava o Zé Técnico em enfermagem José Antônio Campos pouco conhecido por esse nome.
Depois da Fazenda Ipueira, chegamos a Fazenda Poço do Boi, aí descobrimos Antônio Carneiro Ramos, ele é de Capela do Alto Alegre.
Antônio Carneiro, começou a tocar música caipira, depois afinou o violão e mostrou o seu improviso em tom de viola. E José de Jesus, o cordelista e pesquisador tentou o fazer a cantoria. Mais Antonio tanto tocava como era rápido naquela cantoria, depois tocou música e mostrou o seu talento perdido, na fazenda Poço do Boi, deparei-me com Antonio de 28 de Outubro de 1954, hoje ninguém descobriu esse violeiro e cantador sem uma dupla para formarem os violeiros Nordestinos.
Antonio Carneiro Ramos, foi Filmado juntamente comigo e improvisei um poema na hora mais após aquela cantoria Antonio nos serviu de guia até a estrada da Fazenda Bento, depois vimos Roças desmatadas e a mata e plantados no solo capins e do outro lado caatinga verde, facheiros, Xiques Xiques e terreno areado em parte.
Pedimos informações onde ficava o Cemitério Velho da Fazenda Bento, fomos informados, Eu e José Antonio, chegavam às 10 horas e 3 minutos.
Defronte o Cemitério Bizantino com 113 anos, de frente para o Sul e dentro da caatinga, tendo como acesso uma estrada reaberta, no interior do Cemitério tem carneiras, túmulos sem indicações, na parede ao Norte e ao Leste do Cemitério, encontra o Mausoléu ali foram sepultados aqueles nobres.
Acredita-se que os Caixões ficavam em Gavetões e pode conferir ou anotar “aqui jazem, os restos mortais de Paulino Cardoso da Silva, nasceu a 27 de Outubro de 1859, faleceu a 6 de Novembro de 1938, lembrança de seu sobrinho e afilhado Eurípedes Cardoso e de seu irmão Francisco Cardoso”.
O Cemitério Bizantino do Bento, encontrava pintado de Branco e limpo mais levei 3 metros, para medir a parede interna ao Norte, continha 14 metros e 30 cm, a frente ao Sul, continha 14 metros e 30 cm.
Cada lateral do Cemitério tem 25 metros cada, pode passar milímetros em cada canto.
O retorno foi pela fazenda Boa Vista de Monte Santo, aí lá nos receberam a professora e Diretora da Escola Nossa Senhora da Conceição, Maria Lúcia Ribeiro de Souza, essa mostrou-se muito atenciosa, ganhou cordel e livro de minha autoria, mais presenteado por José Antônio Campos, que esperou para almoçar é de praxe.
A professora Maria Lúcia Ribeiro de Souza, vem atuando como professora desde 1988, e as matérias são seriadas do pré ao 5º ano.
A renda concentra-se para quem não tem renda é o Bolsa Família e variam os criadores de caprinos e ovinos. Os fazendeiros vindos de Ipirá e de Várzea da Roça, esses destruíram toda flora para plantar capim e o Gado, quase não existe mais no local, chove pouco, estava verde o que resta pouco, da Caatinga daquele Sertão devastado nas Fazendas São Gonçalo e Barra. Assim os sertanejos encontram-se cada dia formando Deserto.
As histórias estão ficando mais escassas e precisam garimpar e procurar as pessoas idosas que ainda se interessam para saber do passado que era cheio de informação essa servia de comunicação, a professora Maria Lúcia de Souza, vai ler e descobrir os Escritos deste autor.