ENCONTRO

Olá como vai.
Eu...vou indo e você...Tudo bem.
Faz tempo que a gente não se encontra.
Precisamos acertar a nossa conversa,
Assuntar a vida....

Assuntar a vida?....
É assuntar a vida!....
Que vida.... essa que nós vivemos?
Sim, essa que nós vivemos.
Há...Há... Há... a gente não vive,´
Vegetamos....o nosso tempo se foi.
Enganas-te meu amigo, não é bem assim,
Se não vejamos o que dizem os velhos ditados:
-Os bons vinhos e queijos, ficam melhores depois de velhos.
-Panela velha é que faz comida boa.
-Ouça o mais velho, pois certamente já viveu essa ou aquela situação.
-A máquina é velha mas bem conservada e sempre em uso, funciona.
Como pode ser notado, desenvolve-se uma conversa entre dois velhos amigos, que, como
ficou evidenciado, tem trajetória de vida e conceitos diferentes.
Se observarmos, enquanto um vira as costas para a vida, o outro incita a vive-la dando-lhe qualidade e atributos.
Continua, então o velhinho otimist
a
, Olha só se bem guardado e tratado, o ser humano tem a possibilidade e qualidade, para viver bem, até chegar a sua vez. Afinal, ninguém fica para semente.
Na questão da panela, os mais velhos, em função das vivencias através do tempo, podem e devem sempre alertar os mais jovens, encaminha-los se preciso for.
Levando-se, então, em consideração, o aspecto da vivencia, os mais jovens, podem e devem aproveitar-se disso sempre que possível, conversando com seus velhinhos.
Com relação à carcaça, depois de morto, vira pó, nada fica ali, o que fica é a imagem daqueles que plantaram bons exemplos, assim como nós poetas do mundo, levando as nossas ideias adiante.
Fernando Amaro
Enviado por Fernando Amaro em 10/04/2018
Reeditado em 27/05/2018
Código do texto: T6304697
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