Correndo da Síndrome do Pânico.
Coração acelerado, angústia e medo... não estou em perigo iminente, é apenas a minha mente me sabotando.
Não me dou por vencida... sempre fui atleta e não posso temer isso! Preciso continuar lutando!
Se sinto o meu coração bater é porque estou viva, e quero continuar sentindo toda a intensidade da vida.
Começo a correr... aos poucos permito-me aumentar o ritmo, a intensidade, o passe, os passos, a respiração.
O medo me domina, mas continuo lutando, com toda a minha força, com todo o meu suor... e não desisto! Chego ao ápice da adrenalina, e o medo transforma-se em prazer e alegria... continuo correndo! Vou até o fim!
Termino a minha meta com uma sensação muito maior que um dever cumprido, mas com a certeza de que venci o mais implacável de todos os adversários... EU!