UM BRINDE À AMIZADE
Durval Carvalhal
Durval Carvalhal
Sim, um brinde à amizade, amiga Leila! Aliás, um brinde é pouco. Muitos brindes caiem melhor, porque amizade é coisa séria e muito essencial. Na bíblia, Cristo advertiu que "não era bom que o homem estivesse só". Sem dúvida, quem tem vocação para eremita?
Platão e Schopenhauer já falavam da gregariedade humana. A sociabilidade é um alimento humano indispensável. Na sua pirâmide, Maslow dá uma importância especial ao relacionamento, à amizade; sem dúvida, a sensação de não pertencimento a um grupo é terrível. Dói e dói muito.
Mas a vida é um processo de perdas. Nascemos para morrer. Nesse interregno, só fazemos perder: chinelo, caderno, primos, amigos, ano escolar, tios, dinheiro, viagens, roupas, pai, mãe... é um processo que só acaba quando perdemos a nossa própria vida. Aí, Inês é morta, não é?
O que nos cabe é aproveitar bem os bons momentos; curtir as pessoas que querem nossa amizade, nosso carinho, nossa companhia, além das boas oportunidades e das boas circunstâncias; afinal, como quis Ortega Y Gasset, "o homem é ele mesmo e suas circunstâncias".
Machado de Assis foi sábio; refletiu e sentenciou: "sou amigo dos meus amigos". Claro! Quem vai querer a companhia de inimigos? Pode-se, também, adotar a flexibilidade de Getúlio Vargas: "Eu não sou tão amigo de uma pessoa a ponto de não poder me tornar inimigo, e nem tão inimigo a ponto de não poder me tornar amigo”.
Enfim, como canta Roberto Carlos, “é preciso saber viver, é preciso saber viver, é preciso saber viver”.
Platão e Schopenhauer já falavam da gregariedade humana. A sociabilidade é um alimento humano indispensável. Na sua pirâmide, Maslow dá uma importância especial ao relacionamento, à amizade; sem dúvida, a sensação de não pertencimento a um grupo é terrível. Dói e dói muito.
Mas a vida é um processo de perdas. Nascemos para morrer. Nesse interregno, só fazemos perder: chinelo, caderno, primos, amigos, ano escolar, tios, dinheiro, viagens, roupas, pai, mãe... é um processo que só acaba quando perdemos a nossa própria vida. Aí, Inês é morta, não é?
O que nos cabe é aproveitar bem os bons momentos; curtir as pessoas que querem nossa amizade, nosso carinho, nossa companhia, além das boas oportunidades e das boas circunstâncias; afinal, como quis Ortega Y Gasset, "o homem é ele mesmo e suas circunstâncias".
Machado de Assis foi sábio; refletiu e sentenciou: "sou amigo dos meus amigos". Claro! Quem vai querer a companhia de inimigos? Pode-se, também, adotar a flexibilidade de Getúlio Vargas: "Eu não sou tão amigo de uma pessoa a ponto de não poder me tornar inimigo, e nem tão inimigo a ponto de não poder me tornar amigo”.
Enfim, como canta Roberto Carlos, “é preciso saber viver, é preciso saber viver, é preciso saber viver”.
Roberto: https://www.youtube.com/watch?v=O_ZuEpC94Gc