PROFESSORES, MESTRES QUERIDOS
Durval Carvalhal
“Quero agradecer a todos os professores e professoras que eu tive em minha formação”
De forma diferente, muita gente agradece a todos os seus mestres. Nunca esqueci minha primeira professora, uma estudante universitária, que dava banca em casa, no Vale do Canela, a garotinhos; eu tinha uns dois anos. Com ela, aprendi a carta de ABC, a tabuada e a ler.
Professora Marina, nos primeiros anos do primário. Inesquecíveis professoras Valquíria e Gláucia, 4º e 5º anos primários no Liceu de Artes e Ofícios.
No ginásio Edgar Santos, destaco os nobilíssimos Cezar (não se cansava de me chamar de "menino prodígio"); Cecília (em todas as aulas de História, concedia-me uns 10 minutos para eu resumir toda a aula dada); Zélia Aguiar, Português e Valdeci, francês.
No curso médio (Técnico em Contabilidade), disparadamente, o professor de Economia Péricles Gonçalves Diniz tem destaque especial (economista, advogado, poeta e defensor público do Estado). Tentei imitá-lo até no cigarro, que larguei logo depois. Por causa dele, estudei, na UFBA, economia e direito (até o 3º ano).
No mundo universitário, foram tantos os professores, mais de uma centena ou duas, o que não dá para destacar poucos. Quase todos marcantes.
Dessa forma, caro Cícero, creio que todas as pessoas, tácita ou expressamente, agradecem a todos os seus mestres, não?