O Portão

Amanhece. Mais um dia a pulsar vida no olhar do poeta.

No caminho imagens do além pensar. Moradores de rua a dormir entre carrinhos de supermercado. Dentro deles os poucos pertences de vidas miseráveis em terras Brasilis.

O vai e vem da rodoviária. A hora da partida. A saudade que invade o nascer do dia. No ponto conversas pessimistas sobre a vida de pessoas em suas rotinas.

O ônibus chega e vai passar por cidades do além lagunar. Na janela do ônibus, lá está o portão de um passado abandonado entre a ferrugem e a vegetação a tomar como todo.

Quantos segredos ali possuem a divagar o tempo.

Ponto final. A caminhada para à labuta. Passo por Casimiro de Abreu e Machado de Assis, simples ruas de uma cidade pitoresca, até chegar ao destino a serviço do saber.

Rodrigo Octavio Pereira de Andrade ( Rodrigo Poeta)

*Poeta, escritor, professor, acadêmico e pesquisador cabo-friense.

Araruama-RJ

26-03-18

Rodrigo Poeta
Enviado por Rodrigo Poeta em 27/03/2018
Reeditado em 05/06/2020
Código do texto: T6292627
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