O Portão
Amanhece. Mais um dia a pulsar vida no olhar do poeta.
No caminho imagens do além pensar. Moradores de rua a dormir entre carrinhos de supermercado. Dentro deles os poucos pertences de vidas miseráveis em terras Brasilis.
O vai e vem da rodoviária. A hora da partida. A saudade que invade o nascer do dia. No ponto conversas pessimistas sobre a vida de pessoas em suas rotinas.
O ônibus chega e vai passar por cidades do além lagunar. Na janela do ônibus, lá está o portão de um passado abandonado entre a ferrugem e a vegetação a tomar como todo.
Quantos segredos ali possuem a divagar o tempo.
Ponto final. A caminhada para à labuta. Passo por Casimiro de Abreu e Machado de Assis, simples ruas de uma cidade pitoresca, até chegar ao destino a serviço do saber.
Rodrigo Octavio Pereira de Andrade ( Rodrigo Poeta)
*Poeta, escritor, professor, acadêmico e pesquisador cabo-friense.
Araruama-RJ
26-03-18