![m000264365.jpg?v=0&w=300&h=200](https://cdn.mensagenscomamor.com/content/images/m000264365.jpg?v=0&w=300&h=200)
Aquele apito de trem sempre no mesmo horário e, o morro em frente à minha casa faz-me recordar. Há magia quando as pessoas moram no mesmo bairro, na mesma cidade e, lidam muito bem com isso. Além do tempo , além das lembranças, além de um passado. Existem pessoas que curiosamente, hoje evitam mudar de casa, de cidade, de estado e de país. Admiração tenho por estes seres humanos que moram e fazem questão de morar na mesma casa que nasceram.
Tanto faz, se são 18 anos ou 68 anos que rsidem no mesmo local , chamam de felicidade, chamam de mundo particular.
Quisera ainda ouvir as badaladas do sino convidando os fiéis para a celebação da Santa Missa. Caminhar devagar no calçamento irregular da rua onde morava e saborear um rocambole da padaria da única praça que outrora existia na cidade.
Perto da estação onde morava havia uma esquina, onde meu gatinho preto, sempre me esperava à noite após as aulas do Colégio .Faz muito tempo. Muitos anos se foram, mais de 40 anos e ainda posso sentir um calafrio ao recordar de um belo rapaz apaixonado que morava distante e, só podia me encontrar quando o trem passasse pela cidade.
Meu olhos ficam lacramejando, hoje, ao relembrar da imagem dele descendo do trem com uma orquídia na mão e, dizendo que não quis sentar-se na cadeira do trem para não estragar nenhuma pétala daquela orquídia.
Se ele ler esta crônica, vai se lembrar . José Bras era seu nome.
Quando lembramos de fatos do passado as palavras ficam desenhadas com emoção.
Tempo que passou. Recordações que perduram.
Meu olhos ficam lacramejando, hoje, ao relembrar da imagem dele descendo do trem com uma orquídia na mão e, dizendo que não quis sentar-se na cadeira do trem para não estragar nenhuma pétala daquela orquídia.
Se ele ler esta crônica, vai se lembrar . José Bras era seu nome.
Quando lembramos de fatos do passado as palavras ficam desenhadas com emoção.
Tempo que passou. Recordações que perduram.