O amante
Ela o esperava para o próximo encontro, ansiosa.
Nunca fora puritana. Mas escolhia a dedo seus parceiros. Sempre se embriagou de seus amores. Aquecera noites de frio em outros encontros.
Sempre os usou com moderação. Uma ou outra vez saíra da normalidade. Nada sério. Antes de conhecê-los, procurara conhecer a origem, família, sua história.
De gosto apurado, sempre degustara dos prazeres da vida com parcimônia.
Mas esses encontros a faziam ressurgir das cinzas, esquecer as tristezas da vida, enfrentar os desafios e obstáculos. Eles ajudam e muito a esquecer dissabores.
Das vezes que se lembra, em cada encontro a euforia e vontade são crescentes. Coincidência ou não, mesmo que o encontro tenha sido incidental estava produzida, feminina e a fim de uma noite com ele.
E passava horas a seu lado, sugando tudo o que ele podia lhe proporcionar de prazer.
Não exigia mais nada. Um bom papo. Música leve ao fundo, Fur Elise, de Bethoven, ou a 40ª Sinfonia de Mozart e pronto...ele chegou.
Ele chegou. Seu copo de Jack Janiels on the rock´s. Hummm!!!
E a noite é sempre uma criança.