um convite a filosofia
Pelo que morrer? Pelo que lutar? O que você quer? Coragem, pôr em prática o que a voz do Senhor Jesus sopra ao meu ouvido. Passar por uma catarse à qual resulte uma metanoia, uma conversão. O ideal de homem? Ter virtudes, valores, coragem, estar feliz e satisfeito consigo mesmo – nota mental “pesquisar a respeito de Isaac Asimov” – penso cada vez mais no conceito de encontrar uma determinada chave para portas específicas, de posse desta chave tudo se faz novo, revela-se o porvir quando se atravessa uma porta, acontece que cada chave está escondida em lugar nem sempre óbvio, bem como penso no conceito da janela, quais horizontes surgirão escancarando-se a janela? No poema de Khlébnikovi, ele está nos conclamando ao riso, a usar toda a força do ride, sejamos hilários, com toda os dentes à mostra! Só rindo mesmo. Pensando no outono, sentindo os ventos novos da estação, as folhas fazendo barulho de quebrar sob meus pés. O sol brilhando mais calmo, a lua bronzeando mulheres e homens noturnos. Minha lembrança do último porre de conhaque foi num destes outonos passados. Houvera um beijo, um toque caloroso nos seios de uma dama, ela tinha um olhar, uma maneira de suspirar...para amenizar a dor de cabeça deixava os discos de vinil arranhando em minha vitrola, nunca estarei desacompanhado enquanto ouvir música, como uma canção chamada “trilhares” a qual queira Deus, escrevam odes sobre esta obra de arte erudita e simples ao mesmo tempo, a filosofia ensinada com poderosas perguntas “como pode o céu ter tanta estrela?” quando o professor lá do Alberto Conte disse que a filosofia provoca nos homens grande espanto! Eu não atinei a profundidade desta afirmação. Até escutar uma voz feminina que cantava “as estrelas que de noite eu via, todas elas lá no céu estão, mesmo sem vê-las durante o dia piscam no céu como um sol gordão” ora apenas alguém “espantado!” perceberia este gritar do Universo ecoando noutra frequência à qual geralmente não estamos sintonizados.