AS PORTAS DOS DELIRIOS
AS PORTAS DOS DELIRIOS
O riso continuou a flutuar à minha volta, sem que meus olhos visse a esta hora um tanto sinistro aquele sorriso.
Não, eu não me interesso nem calculo por nossa
Velocidade durante o dia que logo passa.
Avancei, e nada mudou e veja que não estou brincando.
Pensei;, “nada nos resta desse paraíso terrestre pobre e desamparado.
Em outras palavras, nunca havemos de ter encontrado um sentido na vida”.
Vivo eu meu senhor em estado de castidade. Mas é a verdade, caro senhor, assusto lhe com minhas revelações? E estamos hoje numa manhã gloriosa. Veja a praça cheia de mulheres, drogados e batedores de carteiras.
Estamos separados do mundo, ainda hoje senhor, misturou-se as minhas lembranças, como quando no passado
conheci algumas beldades, Infelizmente tive nas mesmas
circunstâncias para levá-las às portas do dos delírios. Para que então me chamam meu senhor?
Hoje são as mesmas que chamam me com leve
"desconforto" em geral, de minha esperança.
Acredite-me meu senhor, e elas estavam vivas. Mas isso foi depois de eu ter ganhado aquela pequena fortuna no jogo da quina, pois antes elas olhavam me com desprezo e diziam;
“se enxerga”. Mas a vida meu senhor é mesmo assim valemos o que temos em nossos cartões de créditos e eu porem as consolo com meus presentes.