EU DO AMOR (Phellipe Marques)
Quais são as minhas referências?
Que caminhos me moldam?
Quais sinais me rodeiam?
Que músicas e recordações?
São perguntas que respondo ao me debruçar sobre a entrega da composição.
Questões que fazem-me olhar para dentro, o íntimo do poeta, a sombra dos seus versos, o som do seu coração.
Cada nota que brota nesse momento é um grito de "amo você".
Um violino anuncia a sua chegada e, além disso, a doce permanência em minha casa.
Olhos cerrados.
Sorriso de paz.
Meu rosto manifesta a graça de ter lhe alcançado, penetrado em sua vida original.
Abraço apertado.
Êxtase constante.
Sonho real que viaja pela eternidade do nosso amor.
Vinde a mim!
Quase sempre solitária num grito de louvor!
Traz a mim as notas mais difíceis de alcançar!
Assim me deito na eternidade do inalcançável, em terras que muitos não ousam percorrer.
Aqui estão meus sonhos, meu ser original e sonhador.
Eu do amor.
Infinito.
Belo.
Superior.