EU DO AMOR (Phellipe Marques)

Quais são as minhas referências?

Que caminhos me moldam?

Quais sinais me rodeiam?

Que músicas e recordações?

São perguntas que respondo ao me debruçar sobre a entrega da composição.

Questões que fazem-me olhar para dentro, o íntimo do poeta, a sombra dos seus versos, o som do seu coração.

Cada nota que brota nesse momento é um grito de "amo você".

Um violino anuncia a sua chegada e, além disso, a doce permanência em minha casa.

Olhos cerrados.

Sorriso de paz.

Meu rosto manifesta a graça de ter lhe alcançado, penetrado em sua vida original.

Abraço apertado.

Êxtase constante.

Sonho real que viaja pela eternidade do nosso amor.

Vinde a mim!

Quase sempre solitária num grito de louvor!

Traz a mim as notas mais difíceis de alcançar!

Assim me deito na eternidade do inalcançável, em terras que muitos não ousam percorrer.

Aqui estão meus sonhos, meu ser original e sonhador.

Eu do amor.

Infinito.

Belo.

Superior.

Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 21/03/2018
Reeditado em 21/03/2018
Código do texto: T6286633
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