E Jesus chorou...
1. Vamos começar falando sobre seu pai adotivo, São José. Diferente de outros santos, José carpinteiro tem uma história "reconhecidamente" modesta.
Nem os Reis Magos a ele se referem na visita que fizeram à manjedoura, fato constatado e delicadamente criticado pelo ex-papa Bento XVI, no seu livro "A infância de Jesus".
2. História modesta? É verdade que, no seu currículo, não consta que ele tenha operado impressionantes milagres; mas, nunca esquecer, que lhe foi confiada a difícil missão de criar Jesus, depois daquela surpreendente estória da concepção de Maria "por obra e graça do Espírito Santo". Sua história, portanto, não é tão modesta.
3. No início, José teve um culto pouco divulgado. Segundo os livros, no Ocidente, a devoção pelo humilde carpinteiro só ganhou força no século VIII.
Sendo, porém, incrementado depois do Concílio de Trento (1545-1563), convocado pelo Papa Paulo III e concluído pelos seus sucessores, os papas Júlio III, Marcelo II e Pio IV.
4. Em 1870, o Papa Pio IX proclamou São José patrono da Igreja Universal (cuidado: não confundir). Mas sua devoção só foi oficialmente reconhecida por uma Encíclica do Papa Leão XIII, "o papa das encíclicas sociais", com destaque para a "Rerum Novarum", em 1891.
5. São José é festejado em duas datas bem diferentes: no dia 19 de março, como o padroeiro dos carpinteiros e no dia 1 de maio, como São José Operário, festa instituída pelo Papa Pio XII (Eugênio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli, seu nome de batismo), coincidindo com o Dia do Trabalho. Uma homenagem da Igreja à classe trabalhadora.
6. Depois desse breve relato sobre a vida de São José, passo a contar (ou a re-contar) como, quando e onde Jesus chorou...
Recorri aos Evangelhos Apócrifos. E, através dos Apócrifos, soube que José morrera quando Jesus havia completado 18 anos. Os Canônicos não contam essa história.
E que, durante a agonia de José - ainda os Apócrifos -, Jesus permanecera na cabeceira da cama do pai moribundo, com Maria, sua mãe, até o seu velho exalar o último suspiro.
7. Consta ainda, que, vendo o pai morto, Jesus teria dito: "E em respeito a todos aqueles que honrarem a memória de meu pai na Terra, seja com esmolas, ou colocando seu nome em seus filhos, farei com que, ao abandonarem este mundo, desapareça o livro celeste no qual estão escritos seus pecados e não sofram tormento algum".
8. E, afinal, quando Jesus chorou? Contam os Apócrifos, que na hora do sepultamento de José. Jesus teria pedido aos coveiros que parassem, e deitando-se sobre o corpo de seu velho pai, "chorou por longo tempo". Essa história teria Jesus contado aos seus apóstolos.
9. Vejam: nada de estranho, nada de contraditório. Por que, então, não acreditar no que dizem os Evangelhos Apócrifos? Continuarei a consultá-los...
1. Vamos começar falando sobre seu pai adotivo, São José. Diferente de outros santos, José carpinteiro tem uma história "reconhecidamente" modesta.
Nem os Reis Magos a ele se referem na visita que fizeram à manjedoura, fato constatado e delicadamente criticado pelo ex-papa Bento XVI, no seu livro "A infância de Jesus".
2. História modesta? É verdade que, no seu currículo, não consta que ele tenha operado impressionantes milagres; mas, nunca esquecer, que lhe foi confiada a difícil missão de criar Jesus, depois daquela surpreendente estória da concepção de Maria "por obra e graça do Espírito Santo". Sua história, portanto, não é tão modesta.
3. No início, José teve um culto pouco divulgado. Segundo os livros, no Ocidente, a devoção pelo humilde carpinteiro só ganhou força no século VIII.
Sendo, porém, incrementado depois do Concílio de Trento (1545-1563), convocado pelo Papa Paulo III e concluído pelos seus sucessores, os papas Júlio III, Marcelo II e Pio IV.
4. Em 1870, o Papa Pio IX proclamou São José patrono da Igreja Universal (cuidado: não confundir). Mas sua devoção só foi oficialmente reconhecida por uma Encíclica do Papa Leão XIII, "o papa das encíclicas sociais", com destaque para a "Rerum Novarum", em 1891.
5. São José é festejado em duas datas bem diferentes: no dia 19 de março, como o padroeiro dos carpinteiros e no dia 1 de maio, como São José Operário, festa instituída pelo Papa Pio XII (Eugênio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli, seu nome de batismo), coincidindo com o Dia do Trabalho. Uma homenagem da Igreja à classe trabalhadora.
6. Depois desse breve relato sobre a vida de São José, passo a contar (ou a re-contar) como, quando e onde Jesus chorou...
Recorri aos Evangelhos Apócrifos. E, através dos Apócrifos, soube que José morrera quando Jesus havia completado 18 anos. Os Canônicos não contam essa história.
E que, durante a agonia de José - ainda os Apócrifos -, Jesus permanecera na cabeceira da cama do pai moribundo, com Maria, sua mãe, até o seu velho exalar o último suspiro.
7. Consta ainda, que, vendo o pai morto, Jesus teria dito: "E em respeito a todos aqueles que honrarem a memória de meu pai na Terra, seja com esmolas, ou colocando seu nome em seus filhos, farei com que, ao abandonarem este mundo, desapareça o livro celeste no qual estão escritos seus pecados e não sofram tormento algum".
8. E, afinal, quando Jesus chorou? Contam os Apócrifos, que na hora do sepultamento de José. Jesus teria pedido aos coveiros que parassem, e deitando-se sobre o corpo de seu velho pai, "chorou por longo tempo". Essa história teria Jesus contado aos seus apóstolos.
9. Vejam: nada de estranho, nada de contraditório. Por que, então, não acreditar no que dizem os Evangelhos Apócrifos? Continuarei a consultá-los...