O FILHO DA MADRINHA
“Meu caro idiota” gritaram para mim:
E isto foi no dia daquela violenta
Confusão na casa da minha madrinha Cilá. Uma briga dolorosa que fui forçado a encher a cara dele de porradas. Sim ele vocês sabem quem foi. O dionisiozinho filho da madrinha.
“Meu caro idiota?Assim, como?”((não me perguntem, não me perguntem.
Eu começava a sentir o peso daquela “afeição”.
Escutei tudo ali e imóvel fui afastando-me sob a chuva. Nem nos dias seguintes o vi no boteco na beira da estrada. Ele tem um sitio ali na curva do veado campeiro.
Aqui na verdade não existe nada de importante. Nenhuma cabeça para pensar em cortar. Quanto a serem compreendidos,isso nunca. Sem que jamais a sentença seja pronunciada. Havia nele uma vocação irresistível para julgar. Isso no tempo que éramos meninos andando por essas veredas caçando passarinho e nadando pelado no panpan.
“vocês se lembram de minhas recusas, pois a própria natureza nos enganava, todos vocês procuravam ser ricos com seus egoísmos. Na maioria das vezes, pelo contrário, confessamo-nos aos que se pareciam conosco e que partilhavam seus encantos e de uma tristeza viril.
Meu reino, vocês sabem muito bem fora a cama com colchão de capim em que dormia. Era o único lugar que para mim tinha prazer. Vocês me obrigaram a procurar uma saída, na verdade todos vocês foram carrascos comigo naquela época”.
Se lembram quando a máquina passou por cima do cachorro dele, ficou na beira da linha chorando sobre o que restou do velho Tobi. Gostava mais do cachorro do que os próprios irmãos. La ficou com seus caprichos e suas paradas inexplicáveis foi o tempo de realizar a suas tarefas. Diziam que fizera um pacto com o diabo La na cachoeira do amor, esse povo daqui é besta mesmo onde já se viu fazer pacto com o mal num lugar de amor, pois é nunca mais ele conseguiria se recompor.
Vocês que me colocaram ao lado dele assim pensando. vocês julgavam ser uma afronta nos dois casos. Todos se retorciam em convulsões, todos sobre efeito dos cogumelos casa de sapo ficaram como o diabo aconselhando o amálgama como método de defesa ou clareza.
Sobre este ponto continuo livre, isento de seus rigores, e, no entanto me pergunto;
“quem fui eu e quem foram vocês e quem sou eu ainda”?
Não me perguntem não me perguntem talvez eu seja mesmo
esse proprio fim.