VENDER-SE É TRAIR
Vender-se é trair a Pátria ao partido e aos seus eleitores. É uma atitude covarde, mesquinha e vergonhosa: Negociar o que não é seu. Quando alguém se elege por um Partido, tem obrigação de manter-se ali, pois foi assim que o eleitor quis ao depositar nele, sua confiança , na defesa de seus direitos. Por aqui e pelo Brasil afora,infelizmente é o que se constata lendo, vendo, ouvindo os meios de comunicação ou lamentações do próprio eleitor. Será que esses elementos têm consciência do que fazem? Sem dúvida, deveriam andar cabisbaixos, jamais andariam de cabeça erguida e deveriam ser enquadrados, pois comprar voto e vender-se no Parlamento são atitudes de crápula, rechaçadas e expurgadas da nossa sociedade. No meu ponto de vista, esse tipo de gente constitui-se parasita que não enxerga um palmo além da sua conta bancária. Não tem nenhum valor moral. Merece a condenação popular, sem dó. Mal intencionados, apresentam-se sempre como pessoas honestas, também se elegem às custas da compra de voto, logo após põem-se à disposição, como em feira ou leilão: Quem der mais, leva. Assim, seguem enganando a população inocente de suas “maracutaias”. Isto, sem dúvida daria um bom prato para os catadores de notícia da imprensa brasileira. É só dar uma voltinha pelas prefeituras do interior do país e logo registrarão essa lamentável realidade: grande parte dos vereadores, já migraram para outros partidos, por conta de uns míseros trocados oferecidos pelos prefeitos, cuja postura, deixa muito a desejar: prometem muito
e cumprem pouco ou nada... sua palavra não se pode levar a sério. Se estamos num momento de passar a limpo, está na
hora das reportagens embrenharem-se pelo Brasil e terão muitas novidades, principalmente, no que diz respeito às verbas públicas mal aplicadas, superfaturadas e desviadas de suas origens, como é o caso da Educação, em que os professores ficam até cinco meses sem receber os seus salários e são oprimidos a ficarem calados. Essa classe apesar de esclarecida, torna-se dependente, pelo fato de ser este o seu único ganha-pão.
Traição, não dá certo nem no casamento. Quando isso acontece a confiança se acaba. Quase sempre, vai cada
um para um lado... cada um se arvora de infeliz, parte em busca dela, sem pensar na infelicidade dos filhos. Trair torna-se uma coceira que o “humano animal” gosta de sentir, desde que se sinta “feliz” até chegar o momento de novamente quebrar a cara. Até lá, já desestruturou sua família, cujos trapos vagueiam. Esse animal também age assim na política com seus engodos, sentindo-se à vontade, levando em conta que a impunidade – mal não reconhecido -predomina tornando-se o “mundo cão” dos pobres indefesos.