(Sócrates Di Lima)
Em um diálogo de grande prospecção, pude mensurar em um questionamento entre a razão e a emoção, algo elucidativo, me parecia transcendental, mas,
se fez tão prospectivo que me fez pensar e refletir.
- Qual são mesmo o sentido da razão e a emoção, qual a diferença entre um e outro, quem é maior e quem é menor no âmbito do corpo humano ciência e na
expectativa didática, na realidade, na teoria e na pratica.
Por bem, a razão, sem consultar o dicionário, mas, apenas aproveitando os fatos da vida, os acontecimentos e as relações humanas num contexto lógico do universo.
Poderia dizer que a razão é Rei, situa-se no topo da pirâmide do corpo humano, localiza-se no cérebro e comanda o racional, a lógica, a inteligência, o saber.
Entretanto, a emoção vive no coração em patamar inferior, o que vale dizer que a emoção é inferior a razão.
Entretanto, ouso discordar.
A razão é o pé no chão, a certeza, o racional que em tese, não permite erros.
A emoção é branda, passiva de erros, quase que irracional, mas, faz parte do ser humano o emotivo, sem ele, não há como ter vida, embora a emoção desequilibre enquanto a razão é o equilíbrio do psíquico.
No meu entender, a emoção não é inferior, vive no mesmo substrato da razão.
O cérebro é a casa da razão, mas, a emoção é controlada pelo cérebro, logo, a emoção também está no patamar superior, ou seja, no cérebro, porem, ocupando espaço distinto, como se ambos estivessem na mesma gaveta, mas, em lados diferentes.
A razão controla a emoção e a emoção não controla o cérebro, melhor dizendo, a emoção põe o cérebro a se perder se o racional não resistir se houver fraqueza no domínio do poder que tem o cérebro.
A razão faz as decisões mais céleres, tem o pedestal, o pé direito do corpo humano (sustentáculo) e suas reações e alimentações, já a emoção peca, não sustenta, é instável, de fácil descontrole, mas, alimenta o coração, as paixões, o amor, o choro, a raiva, a tristeza, por ela o ser humano se torna Frágil, se deixa levar por outras emoções.
Aquele que não tem emoção, não tem vida, vegeta e vive só da razão que o torna frio, calculista e incapaz de amar intensa e loucamente.
A razão traduz o óbvio e a emoção o questionável.
Mas um necessita do outro para sobreviver.
O cérebro não vive sem o coração em um corpo, mas o coração vive sem o cérebro em outro corpo.
O cérebro pode morrer, mas o coração pode continuar a bater, mas se o coração morrer, o cérebro não tem como resistir e continuar dando as ordens, morre também, logo, a emoção que vive hipoteticamente no coração pode resistir e persistir, contudo, a razão morre com o cérebro.
A vida sem os dois não faz sentido, por isto que deve haver um equilíbrio entre os dois e um responder pelo outro nas maiores dificuldades do corpo humano que as abriga.
O dia que eu perder minhas razões, eu morri, logo, o dia que eu perdi minhas emoções, também estarei morto.