BRASIL, QUAL O SEU PLANO?
I
Na minha modesta apreciação dos fatos, acho que foi um apelo do crime meio que desorganizado: "Saiam! Nosso território, nossas leis!"... Corre-se o risco de unir as facções, fortalecendo-as e as organizando, contra a intervenção, que passa a ser o inimigo comum. Prato cheio para os politicos comunistas que visam a desestabilização do Estado a qualquer custo. Mesmo que o preço seja muitas Marielles.
II
As facções reunidas, unidas, bem armadas , com dinheiro a rodo, usando a população como escudo, conhecedores das vielas e esconderijos das comunidades, contra um exército sem sustentação sequer orçamentária, e apesar de generais aparentemente qualificados seus jovens soldados jamais apertaram um gatilho para tirar sequer uma vida. Será uma guerra insana e inglória.
III
Todo comunista é político e quer só o poder pelo poder. É um egoísta doentio, pois só se importa com ele mesmo e os fins, para ele, justificam os meios. Se preciso sacrifica seus pais, irmãos e os próprios filhos, como a História registra (o paladino do comunismo, Karl Marx foi sustentado pela esposa e teve filhos que morreram de forme). Mas, e os comunistas que não são políticos? Ah, sim! Esses são os ingênuos, os tais de inocentes úteis, os iludidos, os seguidores, em resumo, usando o próprio jargão comunista: massa de manobra.
IV
Falta plano de governo. A longo, médio e curto prazo. Onde queremos estar daqui a 50 anos? E a 20? E a 10?
Se nem ao menos estamos resolvendo o problema do presente, resultado de um passado recente e que muitos ainda querem reeditar. Não chegaremos a lugar algum se não houver uma atitude de ordem, mesmo que seja drástica, uma chamada tipo "tolerância zero", através de um período de exceção, até colocar ordem na casa. Se nossa bandeira é a democracia, que sejamos linha dura ao defendê-la e que todos os simpatizantes de quaisquer de outros regimes se alinhem ou sejam banidos. Ditadura? Talvez, pode ser sim, se for para o bem que o seja ou como quiserem chamar. Não importa o rótulo.O mais importante é traçar uma meta emergencial para salvar o país e colocá-lo nos trilhos. E agir, ter atitude. Que falta faz um líder que tenha coragem e discernimento para tal!
V
2018: será que mudaremos nas eleições deste ano, ou já estamos acostumados, acomodados e sem ânimo para virar a mesa?
Armand de Saint Igarapery - Textos no Face e no Recanto das Letras