CNH

...É apenas uma impressão; uma sensação; uma desconfiança. Não acreditei quando li nas redes de whatsapp que os Denatrans haviam se reunido para instituir novos procedimentos nas renovações das carteiras de habilitação. Evidentemente, os custos, obviamente maiores, não serão cobertos pela renda da indústria de multas, pela escorchante taxa do IPVA ou pelos impostos ultrajantes que já pagamos em todas as modalidades de qualquer compra, além da absurda embutida no preço do veículo.  Terão que ser engolidas como um sapo podre enganchado na garganta de quem já vive atolado na lama das extorsões oficiais. De tempos em tempos surge uma novidade para os infelizes proprietários de veículos. Como se tivessem que pagar pelo pecado de ter um carro. Mas esse é o lado emocional. O lado prático parece ser de interesses sombrios que usam como fachada a segurança no trânsito. A quem interessa mesmo essa nova determinação? Quem vai ganhar com isso? Semelhante à linha investigativa de um crime, essa é a pergunta que dá o start à quem se dispõe a pensar sobre a questão. Não iria aqui acusar exclusivamente os casos de acidentes com motocicletas, sobretudo nas grandes cidades. Não possuo as estatísticas. O fato é que os veículos da imprensa se limitaram a dar a noticia, até agora. Ainda não vi nenhuma reação por parte de quem tem voz. Espero que não me venham com a velha argumentação de que nos países desenvolvidos... Não essa não. As estradas deles não têm buracos como as nossas. Os impostos deles não são altos como os nossos. Os ladrões deles roubam menos que os nossos. A imprensa deles é menos comprável que a nossa. Como se não bastasse a tsunami de notícias ruins... Tamo ferrado companheiro!