Lua

Minha companheira das manhãs.
Desnuda, pequena, redonda.
Curva sutil, docemente azulada.
Quantas vezes fizemos companhia
um ao outro.
Todos os dias eu renasço prá vida
em busca de um amor
e me consolo quando te vejo
nessa solidão distante.
Eu te namoro.
Hoje de manhã você me surpreendeu.
Te vi invadida.
Tocada.
Te vi ardendo com o sol.
Te vi parcialmente coberta em eclipse.
Possuída...
Fazendo amor...
Eu continuo...
Augusto Servano Rodrigues
Enviado por Augusto Servano Rodrigues em 28/08/2007
Reeditado em 29/08/2007
Código do texto: T628155
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