Misoginia
Segundo o site Wikipedia , Misoginia (do grego μισέω, transl. miseó, "ódio"; e γυνὴ, gyné, "mulher") é o ódio, desprezo ou preconceito contra mulheres ou meninas. A misoginia pode se manifestar de várias maneiras, incluindo a exclusão social, a discriminação sexual, hostilidade, androcentrismo, o patriarcado, ideias de privilégio masculino, a depreciação das mulheres, violência contra as mulheres e objetificação sexual.
Ela se configura numa sociedade machista, patriarcal e se reproduz ações e referência de igual comportamento nas famílias.
O misógino tem, em situações do cotidiano, um comportamento muitas das vezes inconsciente, de violência verbal e psicológica, de humilhação e fisicamente agressivo. Como disse, o motivo é, em geral, de reflexo da educação abusiva do pai contra a mãe, ou de aceitação de agressividade excessiva. O agressor passa a repetir palavras ofensivas, gritos, e variadas formas de depreciação questionando a capacidade intelectual e de inferiorização da beleza da mulher em comparação a outras.
Dar ordem, obrigar a mulher a fazer coisas das quais ela no momento não quer ou não está preparada física ou psicologicamente, fazer piadas depreciativas e de mau gosto, repetir ligações telefônicas em horários de trabalho, obrigando-a a atender, negação em ouvir problemas da companheira são alguns exemplos de um comportamento misógino.
Mas a patologia maior por parte do agressor está no desejo que o mesmo tem de que a vítima reaja, pois isso comprova que a agressão surtiu efeito. Isso é repugnante.
Consciente ou inconscientemente, a verdade é que desde que o mundo existe a misoginia encontra-se enraizada nas relações.
Somente a educação e o conhecimento de seus direitos, a compreensão de que somos seres iguais independente do gênero será a base para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e discriminações.