Loja Zara.

Fui na Loja da Zara dar uma olhada e até que achei umas roupas diferentes e esquisitas, vi umas camisas toda esfarrapadas, uma calça com rasgos nas pernas até acho bonita, mas camisa rasgada é o fim, estes dias tinha um rapaz sentado no batente do Hotel Astória com uma camisa dessas toda rasgada, um senhor de idade, coitado sem entender de moda, retira dois euros do bolso e lhe dar achando que fosse um mendigo.

Foi uma situação constrangedora, foi aí que comecei a perceber que a Zara gosta de constranger os seus clientes não só nas roupas como no alarme interno da loja.

No dia que fui comprar as camisas, algumas pessoas que estavam no interior da loja quando saíam o alarme disparava, ali já se formava uma plateia para saber se foi roubo ou não e este povo que é metido a educado na verdade gosta mesmo é de uma boa baixaria, eles não eram nada discretos e quando ouviam o alarme disparando já paravam de olhos atentos para saber quem roubou.

Neste momento começa o anti-profissionalismo dos vendedores que abriam um sorriso e nem se importavam se realmente a pessoa tinha roubado ou não e diziam: “Deve ter sido alguma coisa dentro da bolsa que faz o alarme disparar” e mandava a pessoa sair sem problema nenhum.

Gente mas é óbvio que havia algo dentro da bolsa que fazia com que o alarme disparasse.

Mas a cena surreal foi quando uma senhora entrou, o alarme disparou, a vendedora que estava na porta disse: “Senhora vou ter ver a sua bolsa” enfia a mão lá dentro e ver que não tem nada e diz para a senhora entrar.

Me questionei imediatamente: Será que o mundo que eu vivo é o mesmo que esta gente vive?

O cliente que sai e o alarme dispara não é revistado, o cliente que entra e o alarme dispara é revistado porque?

Velto Silva

Velto Silva
Enviado por Velto Silva em 10/03/2018
Reeditado em 12/09/2018
Código do texto: T6276292
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