SOBRE CIVILIZAÇÃO E BONDADE
A civilização leva as pessoas a serem mais bondosas e menos egoístas?
Na nossa civilização, tecnicamente desenvolvida e com leis reguladoras, onde a maioria sabe ler e escrever, ainda vemos enormes diferenças sociais e poucos se dispõem a vencer o egoísmo e praticar o altruísmo.
Ainda se ouve muito EU: eu, minha família, meus amigos; o resto não importa, é a vigência do egoísmo.
Então, eu chamaria de civilizado um povo, ou um país em que já não houvesse tanta diferença social, tanto materialismo e consumismo, tanta dilapidação dos recursos do planeta, corrupção nos meios políticos, que todos tivessem acesso à educação, saúde, moradia, trabalho e oportunidades mais igualitárias.
Nessa civilização, não estritamente material, mas já desperta para os valores espirituais, as pessoas veriam as dificuldades dos outros, veriam os outros seres humanos como iguais, com as mesmas necessidades, as mesmas dores, o mesmo medo das doenças, da solidão e da morte. Os atos de bondade seriam mais disseminados e a conquista de valores espirituais e altruístas iria contagiando a parte menos evoluída, porque ela teria com quem aprender.
Evolução não é só conhecimento. Quando aprendemos só com a memória, esse aprendizado dificilmente fica com o espírito após a morte do corpo físico. Só o que o Espírito aprende pela compreensão e boa vontade em internalizar o aprendizado como parte dele, só esse aprendizado é que o faz evoluir.
Em nossa civilização aprendem-se as regras de bom convívio e até atos de cortesia e polidez, mas é aprendizado superficial, o chamado verniz social. Ouvimos dizer: eu sou muito bom, muito calmo, mas quando pisam no meu calo eu viro uma fera. O aprendizado é frágil, não suporta os baques da vida, mas o ser realmente evoluído dificilmente se abala com os pisões nos calos e outras contrariedades.
Contudo, mesmo nessa civilização materialista, as pessoas já têm mais oportunidades de evolução do que os que vivem ainda sob o domínio da barbárie. A lei, a educação formal, os avanços tecnológicos, o contato com culturas mais evoluídas, a leitura, que facilita conhecer o pensamento dos grandes filósofos, sábios e líderes religiosos que indicam o caminho espiritual, tudo isso ajuda os seres a, através de insights, compreenderem os valores espirituais, que são eternos e valem em todo lugar.
O ser em caminho evolutivo compreende a dor do outro e busca meios de minorá-la, entende que essa vida não é eterna e não se resume à nutrição, à perpetuação da espécie e ao acúmulo de bens materiais. Assim, desenvolve os valores humanitários, baseados na Lei espiritual, que dá a cada um segundo as suas obras, e descobre que a semeadura á livre, mas a colheita é obrigatória.
Embora seja um passo adiante em relação à barbárie, a civilização materialista, por si só não faz seres evoluídos e bondosos, mas oferece meios de evolução aos que já tenham rompido a barreira inicial da materialidade para a espiritualidade, através de uma expansão de consciência que os possibilitem ver um pouco acima do mundo material. Esse despertar de consciência é individual, cada um tem seu tempo e ritmo próprios.
Então, quando houver um número suficiente de consciências despertas, quando ficar evidente para muitos que a conquista de bens materiais não traz a felicidade, não resolve o problema das desigualdades sociais, não extingue a dor e a morte do corpo físico, então haverá o desabrochar da nova civilização do terceiro milênio, onde os seres serão mais bondosos e altruístas.
A civilização leva as pessoas a serem mais bondosas e menos egoístas?
Na nossa civilização, tecnicamente desenvolvida e com leis reguladoras, onde a maioria sabe ler e escrever, ainda vemos enormes diferenças sociais e poucos se dispõem a vencer o egoísmo e praticar o altruísmo.
Ainda se ouve muito EU: eu, minha família, meus amigos; o resto não importa, é a vigência do egoísmo.
Então, eu chamaria de civilizado um povo, ou um país em que já não houvesse tanta diferença social, tanto materialismo e consumismo, tanta dilapidação dos recursos do planeta, corrupção nos meios políticos, que todos tivessem acesso à educação, saúde, moradia, trabalho e oportunidades mais igualitárias.
Nessa civilização, não estritamente material, mas já desperta para os valores espirituais, as pessoas veriam as dificuldades dos outros, veriam os outros seres humanos como iguais, com as mesmas necessidades, as mesmas dores, o mesmo medo das doenças, da solidão e da morte. Os atos de bondade seriam mais disseminados e a conquista de valores espirituais e altruístas iria contagiando a parte menos evoluída, porque ela teria com quem aprender.
Evolução não é só conhecimento. Quando aprendemos só com a memória, esse aprendizado dificilmente fica com o espírito após a morte do corpo físico. Só o que o Espírito aprende pela compreensão e boa vontade em internalizar o aprendizado como parte dele, só esse aprendizado é que o faz evoluir.
Em nossa civilização aprendem-se as regras de bom convívio e até atos de cortesia e polidez, mas é aprendizado superficial, o chamado verniz social. Ouvimos dizer: eu sou muito bom, muito calmo, mas quando pisam no meu calo eu viro uma fera. O aprendizado é frágil, não suporta os baques da vida, mas o ser realmente evoluído dificilmente se abala com os pisões nos calos e outras contrariedades.
Contudo, mesmo nessa civilização materialista, as pessoas já têm mais oportunidades de evolução do que os que vivem ainda sob o domínio da barbárie. A lei, a educação formal, os avanços tecnológicos, o contato com culturas mais evoluídas, a leitura, que facilita conhecer o pensamento dos grandes filósofos, sábios e líderes religiosos que indicam o caminho espiritual, tudo isso ajuda os seres a, através de insights, compreenderem os valores espirituais, que são eternos e valem em todo lugar.
O ser em caminho evolutivo compreende a dor do outro e busca meios de minorá-la, entende que essa vida não é eterna e não se resume à nutrição, à perpetuação da espécie e ao acúmulo de bens materiais. Assim, desenvolve os valores humanitários, baseados na Lei espiritual, que dá a cada um segundo as suas obras, e descobre que a semeadura á livre, mas a colheita é obrigatória.
Embora seja um passo adiante em relação à barbárie, a civilização materialista, por si só não faz seres evoluídos e bondosos, mas oferece meios de evolução aos que já tenham rompido a barreira inicial da materialidade para a espiritualidade, através de uma expansão de consciência que os possibilitem ver um pouco acima do mundo material. Esse despertar de consciência é individual, cada um tem seu tempo e ritmo próprios.
Então, quando houver um número suficiente de consciências despertas, quando ficar evidente para muitos que a conquista de bens materiais não traz a felicidade, não resolve o problema das desigualdades sociais, não extingue a dor e a morte do corpo físico, então haverá o desabrochar da nova civilização do terceiro milênio, onde os seres serão mais bondosos e altruístas.