"ENTRE IPÊS E JACARANDÁS"

A garoa fina e gélida que caia no momento em que me larguei sobre o banco frio e duro daquela praça, alinhada ao céu escuro e ameaçador, era a representação perfeita do meu estado de espírito naquele instante.

Não era a coisa mais comum e sensata a se fazer, confesso, mas mesmo assim, peguei o livro de dentro da mochila e o abri. E, como n'um passe de mágica, nesse exato momento o céu se abriu e a luz do sol incindiu sobre o meu corpo aquecendo-o quase que imediatamente, como se tal corpo celeste naquele átimo fosse único e exclusivamente meu...

Foi então que algo espontâneo e que há tempos não ocorria, aconteceu: Sorri!