NOSSAS RESPONSABILIDADES. O QUE É FALTA, PECADO?
Nossas responsabilidades são só nossas. Travaremos em um exclusivo tribunal com elas o embate de nossas convicções, atos e gestos de nossas vidas. Esse exclusivo tribunal é nossa consciência. Está dentro de nós. O maior tribunal que existe. Nenhum tribunal externo é superior.
O que é pecado, falta? O que nossa consciência reprova.
Não importa por vezes que queiramos o bem e aportamos no mal. Pensamos fazer o bem, mas atuamos para o mal. Quando quero que alguém ou alguns fiquem aprisionados de alguma forma seja no que for, e isso para nós seria um bem para os aprisionados, não estamos fazendo um bem. Por vezes não percebemos. Não somos senhores de nada, muito menos de verdades ou verdade alguma, mas sabemos que temos um tribunal. Quem regula esse tribunal? Um Deus que está em nossa consciência, seja deísta, teísta e mesmo ateísta, Há um Deus em cada um, a consciência. Mesmo o ateísta crê em algo, na inexistência de um Deus.
Esta a dificuldade de Deus. Estamos em qual caminho. A ideia de Deus, assim enfocar, é parte de cada um. Mas a existência de algo inexplicável é majoritária significativamente, entre os sete bilhões de humanos, na ordem de 96% ou mais.
É difícil estar longe da lógica e dos sentidos, leia-se, da inteligência, mínima, média ou máxima. Essa mesma lógica até hoje não explicou o que para nossa existência é fundamental, a vida e o pensamento. Pensar é o fator que nos difere de tudo que vive.
Esse ente chamado Deus, de tantas possibilidades de figuração, credos, que sejam legítimos, é de inatingível entendimento pela razão. Não estou interferindo em qualquer opinião, todas respeitáveis, só expondo o que ocorre. Ser ateu, gnóstico ou agnóstico são posições respeitáveis, mas que nada provam. E ninguém é insano, beato, infantil, sacralizado, opinioso, por caminhar em qualquer direção. O ateísmo não prova a inexistência de Deus porque a ciência não provou nem provará como surge a vida no sistema de causalidade que é o fenômeno que movimenta a natureza. Não consegue a digressão além de dois gametas unidos, óvulo e espermatozoide. E, mais relevante ainda, no sistema de provas é impossível fazer prova negativa.
O gnosticismo, afeto ao teísmo, pelo transcendentalismo, etéreo e anímico, não pode provar a existência de uma primeira força, embora não se possa negar, nem a ciência nega, tomba sob os sentidos, a existência de um Primeiro Movimento. Nada se movimenta e existe sem movimento anterior, princípio primário sedimentado e sem recusas pela ciência, pelo “logos”. Diga-o a física como ciência
Os agnósticos, grandes cérebros como Kant, Darwin, e outros, têm o conforto e o benefício da dúvida.
Quando a energia é boa, um fator maior e concentrador – busca-se o bem propagando-se que ele assim seja, mas é um mal - chamado energia moral está na nossa consciência.
Não reside em livros sagrados romanceados da literatura humana essa postura, mas em nosso coração, é nele que está a presença do Primeiro Movimento, Deus e seu Filho Maior, o Nazareno, e por Ele fazemos pelo próximo o que for de melhor, ainda que assim não fique configurado.
Qualquer das posições definidas quanto ao evolucionismo e ao criacionismo podem estar sob abrigo da Lei Moral, energia moral, embora nenhuma das duas explique o devido e satisfatório surgimento da vida.
Há uma incontestabilidade. Essa energia moral faz a marca histórica do que foi positivo para a humanidade. E muitos, muitos humanos foram registrados como pensadores, doutrinadores, executores, gestores governamentais, reis, papas, nessa corrente de moralidade, positiva, como outros negativamente. Os de boa vontade, de bem querer, deixaram suas marcas consignadas, são lembrados.
Mas há Alguém muito simples, nascido da simplicidade, morto e martirizado com a pena dos maiores criminosos, que nada escreveu, nem um vocábulo, não resistiu às autoridades, tendo seu executor Dele se apiedado, E É O HOMEM MAIS LEMBRADO DE TODOS OS TEMPOS APÓS SEU NASCIMENTO,
Falou sobre o Primeiro Movimento, isto não tem máxima expressão?
Amar ao próximo, e viver em paz com sua consciência, buscando o bem, para ele alertando, dentro e na medida da falível compreensão de nós todos como humanos.Essa é a meta de todos nós, homens, em suas exponenciais fragilidades.