A MULHER SE REVELANDO AO LONGO DO TEMPO
Já se tornou lugar comum falar, escrever sobre a intolerância entre as pessoas principalmente nos dias atuais, que na verdade é uma constatação. Mas ao invés de escrever sobre as experiências de A e de B, vou me ater a mim mesmo.
Tenho uma deficiência física proveniente da poliomielite, desta forma não tenho equilíbrio para andar com uma moto, tive que pagar uma adaptação para a mesma.É uma moto cinquentinha , como o nome já diz, de baixa velocidade.
Ela tem me servido e muito para o meu deslocamento entre as duas escolas que leciono. Não vou negar, encontro no trânsito pessoas maravilhosas que entendem o pouco poder que tem a moto quanto a sua velocidade.
Entretanto, deparo-me também com indivíduos incompreensíveis que se pudessem e tivessem oportunidade passariam por cima. Mas o mais incrível em relação a essa experiência nada agradável, é está descobrindo nesse universo de intolerantes onde a maioria é de mulheres, cantadas e recantadas como seres sensíveis, seres de sensibilidade dado pela natureza, por Deus, seja lá no que se acredita.
Assim, dentro da minha pesquisa empírica quebro o mito de que a mulher é um ser dócil, maleável e vítima das circunstâncias. O que depreende-se ou que melhor dizendo, o que eu constato é que quanto mais evoluímos a mulher vai perdendo aos poucos a sua docilidade construída ao longo do tempo, mesmo porque ela não tinha as oportunidades dos dias atuais.
Então, desanuvia o conceito de algum tempo atrás de mulher indefesa, para a mulher maléfica,maldosa tanto quanto os homens. Vide as prisões cada vez mais ocupadas por elas.