Um búfalo foi atacado por um leão, mas conseguiu escapar do predador graças à força dos seus chifres. Depois de acertar o rei dos felinos com algumas estocadas, o leão reconheceu a força do búfalo e se afastou do seu caminho. O búfalo, orgulhoso dos seus cornos e estafado com a luta, foi descansar em um espesso bosque de árvores baixas e emaranhados galhos. De repente seus compridos e pontudos chifres ficaram presos em uma delas. O leão, ao perceber que ele ficara indefeso, não perdeu a oportunidade. Naquele dia, ele e seus filhotes tiveram um belo banquete.
Uma boa sabedoria é aquela que nos ensina a lutar com todas as nossas forças pelos resultados desejados, mas jamais nos deixar ficar presos a eles. Isso significa que não devemos nos apegar a nenhum bem que conquistamos nem ficar chorando a perda do que quer que seja. Essa é a boa sabedoria que Jesus ensinou no Sermão da Montanha. “ Não andeis preocupados pelo que haveis de comer ou vestir” disse ele. “Considerai como vivem os pássaros do céu; eles não plantam nem guardam em celeiros. Todavia o Pai do céu os alimenta.” “Olhai os lírios do campo; eles não fiam nem tecem; porém nem Salomão, em toda sua glória, jamais se vestiu como um deles”.
Isso é o se chama desapego. É mais do que isso. É confiança. É acreditar que Deus deu a todos nós os recursos que precisamos para ganhar a vida com sobra e qualidade. Só precisamos aprender a acessar essa fonte perene de recursos, que é a nossa mente e dela tirar o que precisamos.
Nada do que nos acontece na vida é bom ou ruim em si mesmo. Isso significa que o bem e o mal não são conceitos que podem ser enquadrados no principio da identidade. Isso quer dizer que não podemos dizer taxativamente, como verdade absoluta: isso é um bem, isso é um mal. Na vida tudo é um eterno talvez. Richard Bandler, o criador da técnica chamada neurolinguística, em um dos seus livros, conta a seguinte estória. Havia um fazendeiro cuja riqueza era um único cavalo. Um dia o animal fugiu e seus vizinhos vieram consolá-lo: “ pobre de ti” disseram eles. “Perdestes a tua única riqueza.” “Talvez”, foi a resposta do fazendeiro. Dias depois o cavalo voltou acompanhado de uma manada de cem cavalos selvagens. O fazendeiro os colocou em um curral e se tornou um homem rico. “Ah, que sorte a tua”, disseram os vizinhos.” Não tinhas nada e agora estás rico”. “Talvez”, respondeu o fazendeiro. Passado algum tempo, o seu único filho tentou domar um dos cavalos selvagens, caiu e quebrou a perna. “ Puxa, que azar o teu”, disseram os vizinhos. “ Se esses cavalos selvagens não tivessem vindo, seu filho não teria se ferido.” “Talvez”, disse, de novo, o fazendeiro. Logo em seguida estourou uma guerra. O governo convocou todos os jovens da região e os mandou para a frente de batalha. O filho do fazendeiro, com a perna quebrada, foi dispensado. “ Como és sortudo” disseram os vizinhos. “ Esse cavalo selvagem salvou a vida do teu filho.” “Talvez” foi novamente a resposta do fazendeiro...
O que é bom e o que é ruim? Não dá para saber. Tudo depende do momento em que se vive. Só o desapego pelo que a gente pensa que tem é que nos ensina a encarar as conquistas e as perdas com sabedoria e objetividade. Nesse sentido, tudo que conquistamos ou perdemos são vistos apenas como resultados bons ou ruins. Parentes vem e vão. A velhas crostas da vida caem para que as novas apareçam. Relacionamentos também vão e vêm. Compramos e vendemos bens. Ganhamos e perdemos coisas. Eternamente, o mundo é um rio, cujas águas nunca param. Ele trás e leva coisas. Tudo é transitório, inclusive a própria vida. A verdadeira sabedoria é aquela que nos ensina a não enterrar nosso coração junto com os nossos tesouros e a não sofrer mais que um dia com nenhuma perda. Liberte seu coração. Honre coisas e pessoas enquanto elas existem e fazem parte da tua vida. Dê-lhes o seu devido valor e mostre seu reconhecimento pelo quanto elas o fazem feliz . Mas quando elas desaparecerem, você também não precisa morrer com elas. O seu dia de morrer já está gravado em seu DNA. Você não precisa antecipá-lo. Não cultive sentimentos de perda nem de posse. Viva o seu dia. Carpe Diem.
Uma boa sabedoria é aquela que nos ensina a lutar com todas as nossas forças pelos resultados desejados, mas jamais nos deixar ficar presos a eles. Isso significa que não devemos nos apegar a nenhum bem que conquistamos nem ficar chorando a perda do que quer que seja. Essa é a boa sabedoria que Jesus ensinou no Sermão da Montanha. “ Não andeis preocupados pelo que haveis de comer ou vestir” disse ele. “Considerai como vivem os pássaros do céu; eles não plantam nem guardam em celeiros. Todavia o Pai do céu os alimenta.” “Olhai os lírios do campo; eles não fiam nem tecem; porém nem Salomão, em toda sua glória, jamais se vestiu como um deles”.
Isso é o se chama desapego. É mais do que isso. É confiança. É acreditar que Deus deu a todos nós os recursos que precisamos para ganhar a vida com sobra e qualidade. Só precisamos aprender a acessar essa fonte perene de recursos, que é a nossa mente e dela tirar o que precisamos.
Nada do que nos acontece na vida é bom ou ruim em si mesmo. Isso significa que o bem e o mal não são conceitos que podem ser enquadrados no principio da identidade. Isso quer dizer que não podemos dizer taxativamente, como verdade absoluta: isso é um bem, isso é um mal. Na vida tudo é um eterno talvez. Richard Bandler, o criador da técnica chamada neurolinguística, em um dos seus livros, conta a seguinte estória. Havia um fazendeiro cuja riqueza era um único cavalo. Um dia o animal fugiu e seus vizinhos vieram consolá-lo: “ pobre de ti” disseram eles. “Perdestes a tua única riqueza.” “Talvez”, foi a resposta do fazendeiro. Dias depois o cavalo voltou acompanhado de uma manada de cem cavalos selvagens. O fazendeiro os colocou em um curral e se tornou um homem rico. “Ah, que sorte a tua”, disseram os vizinhos.” Não tinhas nada e agora estás rico”. “Talvez”, respondeu o fazendeiro. Passado algum tempo, o seu único filho tentou domar um dos cavalos selvagens, caiu e quebrou a perna. “ Puxa, que azar o teu”, disseram os vizinhos. “ Se esses cavalos selvagens não tivessem vindo, seu filho não teria se ferido.” “Talvez”, disse, de novo, o fazendeiro. Logo em seguida estourou uma guerra. O governo convocou todos os jovens da região e os mandou para a frente de batalha. O filho do fazendeiro, com a perna quebrada, foi dispensado. “ Como és sortudo” disseram os vizinhos. “ Esse cavalo selvagem salvou a vida do teu filho.” “Talvez” foi novamente a resposta do fazendeiro...
O que é bom e o que é ruim? Não dá para saber. Tudo depende do momento em que se vive. Só o desapego pelo que a gente pensa que tem é que nos ensina a encarar as conquistas e as perdas com sabedoria e objetividade. Nesse sentido, tudo que conquistamos ou perdemos são vistos apenas como resultados bons ou ruins. Parentes vem e vão. A velhas crostas da vida caem para que as novas apareçam. Relacionamentos também vão e vêm. Compramos e vendemos bens. Ganhamos e perdemos coisas. Eternamente, o mundo é um rio, cujas águas nunca param. Ele trás e leva coisas. Tudo é transitório, inclusive a própria vida. A verdadeira sabedoria é aquela que nos ensina a não enterrar nosso coração junto com os nossos tesouros e a não sofrer mais que um dia com nenhuma perda. Liberte seu coração. Honre coisas e pessoas enquanto elas existem e fazem parte da tua vida. Dê-lhes o seu devido valor e mostre seu reconhecimento pelo quanto elas o fazem feliz . Mas quando elas desaparecerem, você também não precisa morrer com elas. O seu dia de morrer já está gravado em seu DNA. Você não precisa antecipá-lo. Não cultive sentimentos de perda nem de posse. Viva o seu dia. Carpe Diem.