A BUSCA DA ILUMINAÇÃO.

Atravessar a vida corpórea buscando uma iluminação mínima não envolve vontades de permanências do extremo deleite de viver páramos entre augustas almas de brilhantes vestes pelo que fizeram no planeta. Uma certa infantilidade, mas um direito. É um artigo de fé e direito pessoal, de crença, constitucional.

É também um direito de todos os seres ter o que chamam os homens de “paz jurídica”, nessa passagem exígua temporal que se faz entre a dor e a aspiração da calma, nem sempre encontrada. A base é a liberdade.

Não garante o Estado a paz sob vários aspectos, o pior deles a retirada do bem maior, a liberdade. Qualquer ditadura é repugnante, sem nomenclaturas de desinformações culturais incidentes, como direita/esquerda, "coisas" como dizem os "aculturados", que não existem mais. Só a imbecilidade bate palmas para ditaduras, sejam quais forem.Quando se defende a ausência da liberdade de outrem renuncia-se à nossa. A imbecilidade não percebe.

Isso é de uma clareza tão solar que os exemplos estão em todos os lados, materializados, protagonizados, não só na fuga da fome da Venezuela nas fronteiras de Roraima e na Colômbia, mas na história recente.

Um bom exemplo nos traz o Muro de Berlim, o símbolo da opressão como em Cuba os grilhões impostos pela mordaça na expressão e encarceramento dos ilhéus.

Por que os alemães ocidentais não atravessavam o muro para irem viver no lado comunista, a Alemanha oriental?

Podiam fazê-lo, eram livres para sua escolha. Simples. Não iriam para o inferno onde não teriam liberdade.

Mas os alemães orientais, muitos mortos, tentaram por incontáveis vezes, fugirem para o lado livre, Alemanha Ocidental, e davam a vida pela liberdade. E muitos morreram buscando a liberdade.

Mas muitos têm a cabeça que como ensinava Maquiavel, nem ensinados aprendem, outros aprendem ensinados e alguns aprendem sozinhos.

Ferreira Goulart só para citar um entre muitos fez revisão da inclinação inverossímil e superada.

Mas no primeiro grupo de Maquiavel estão aqueles “fechados”, e paradoxalmente ninguém quer ir para lá, propagadores e aficionados desses paraísos.

Somos como sinos que clamam, batendo, para não mais ouvirmos tolices.Em vão. E não incomoda a nós ou à maturidade. Que cada um tenha seu entendimento, mas nós precisamos aclarar a juventude que chega. Maquiavel tinha razão. Em vários lugares na internet, como indicado por amigo está esse engenho de poucos, "Pátria Grande".

O descalabro dos senhores das liberdades são difusos e diversionistas.

Para aniquilar vontades e fazer valer ditaduras, em muitos locais, a inocência é morta.

Assistimos os bombardeios do sofrimento incalculável, como em Goutha, Síria, com mais de cem crianças mortas.

Um “tranquilo” “senhor da morte”, gestor “por imposição” dos destinos da Síria, associado a outro matador calculista, russo, meio metro de “homem”, que manda matar oposicionistas, sem preocupação com resultados, promove essa devastação sem fim, como tantas outras ocorrentes no mundo, e sem término.

Não há paz jurídica nessa falta de organização que recusa o grande Adam Smith, em sua teoria organicista que comanda as sociedades economicamente em suas liberdades.

Se mata de várias formas quando se mata a liberdade.

O povo não tem vontade, a vontade é captada,lá estão os tiranos que no curso da história determinam o rumo das nações, fazendo do povo gado que caminha para o matadouro, assemelhado aos currais eleitorais conhecidos no Brasil onde algum farelo é jogado.Muitos aceitam. Nossa juventude deve ser alertada.

Reeditado.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 26/02/2018
Reeditado em 17/08/2022
Código do texto: T6265281
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.