Os desdobramentos da consciência humana
Parto do princípio de que não conheço nem a mim mesmo, a nível de algumas reações próprias surpreenderem-me seja em que direção for. O auto conhecimento é uma busca constante.
Reviso sempre meus textos mais antigos e observo o que mudou em mim. Defendo meus pontos de vista, embora saiba que a qualquer momento pode surgir em minha vida um fato novo que agregado à minha consciência mudará meu pensamento. Nasci vendo e ouvindo o que a grande massa populacional não vê ou ouve, isto por si só moldaria meu mundo. Vejo a verdade como uma escada infinita. A medida que vou subindo seus degraus minha visão agrega coisas novas que não via antes. Além de tudo tenho lembranças muito claras e vivas, que para entendimento chamo de vidas passadas. Tudo que vejo e percebo, molda meu mundo e verdade.
Agora, que é complexo compreender mundos diferentes do nosso, ah.... Isso é. Por isso sempre fui muito visado aqui por esta turma zombeteira. Meu pensar segue a rota das minhas visões e lembranças, agregada a todos os mundos diferentes à minha volta.
Assim, concluo que, embora defenda com unhas e dentes a clareza, verdade é individual e plenamente mutável, se é que existe uma. O que é verdade para mim hoje, amanhã poderá não ser. Teria que morrer e nascer de novo para provar ao mundo que mudei?
Seria a reencarnação um chance nova desvinculada do julgamento alheio?
Este foi o primeiro livro que escrevi. Publicado em 2013 pelo clube de autores e Amazon. O texto acima ainda é atual para mim.