A HORA DA HISTORINHA

“A hora da historinha” é o título de um texto abordado pela Revista Veja (21.02.2018), que por sinal é uma leitura providencial para o momento uma vez que as famílias não tem mais tempo de se reunirem e que as crianças estão muito apegadas ao tablet sem disponibilidade para correr, pular e muito menos dialogar.

A matéria trata de uma pesquisa realizada entre 2014 a 2016 com 660 famílias com filhos de 02 a 04 anos em creches públicas em Boa Vista capital de Roraima. Os pais receberam treinamento de leitura e leram com os filhos em média 20 livros e bons resultados foram extraídos desse trabalho: avanço no Q.I, ampliação de vocabulário, habilidade verbal, boas relações familiares e raciocínio mais eficaz.

Essa hora deve ser descontraída onde pais e filhos se aconcheguem e disponibilizam de tempo para interromper a leitura deixando as crianças fazerem indagações, constatações ou até sugestões. Favorecendo assim a criatividade e nesse momento a inteligência também é trabalhada.

É importante essa parceria entre as crianças e seus genitores para estreitarem os laços de amizade, de afeto e segurança. Coisa que está faltando atualmente e isso implica em consequências desastrosas para a sociedade.

Apesar da Revista Veja ser bastante lida muitos dão preferencias as matérias sobre política, economia e deixam de lado textos importantes como esse, daí o meu esforço em enfatizar o valor dessa leitura tentando resgatar bons momentos familiares onde pais e filhos interagem fortalecendo o amor coisa que está muito escassa nas relações de hoje.

A atenção, o afago, palavras e gestos carinhosos não devem ser economizados principalmente no seio da família. Isso favorece a autoestima dos filhos principalmente quando eles criam asas e partem para seguir seus caminhos.

São nesses momentos descontraídos que os pais tem a oportunidade de ensinar e educar. “A educação vem do berço.” Cabe lembrar nesse instante uma frase de Burrhus Frederick Skinner, psicólogo americano que diz assim:

“Educação é aquilo que sobrevive quando todo o resto que se aprendeu é esquecido”.

Maria Dilma Ponte de Brito
Enviado por Maria Dilma Ponte de Brito em 25/02/2018
Reeditado em 25/02/2018
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