Cuidar dos Filhos Até Quando?
Minha querida avó materna, uma das criaturas mais doces e amorosas que conheci, defendia que queria ter sempre seus 6 filhos à sua volta, mesmo que em um casebre no meio do nada...
E assim, muitas vezes, somos nós.
Queremos que nossos filhos nos cerquem para que os protejamos ou tenhamos sob nossos olhos para sempre.
Chamo isso de a Síndrome da Chocadeira.
E pergunto, alguém é feliz dentro da Chocadeira?
Creio que a resposta seja variável, pois assim como nos alude a Caverna de Platão, aonde uma comunidade vivia isolada do mundo lá fora no qual via perigo, a criatura criada dentro da Chocadeira pode não querer nunca sair vendo-se plenamente satisfeita e feliz.
A felicidade é muito relativa.
O que felicita um pode desagradar ao outro.
Dentro do viés da espiritualidade, sendo que creio fomos feitos para crescer, evoluir, reproduzir e somar ao todo coletivo e universal, as criaturas dentro da Chocadeira não crescem.
Ficam enternamente esperando que sejam protegidos. E pais bonzinhos fazem justamente isso. Não é por acaso que temos hoje uma geração colada aos pais e, tragicamente, à renda dos mesmos.
Filhos que não saem, que não crescem, que não lutam, são similares a barcos que se atracam a portos e apodrecem.
O que será deles quando os pais faltarem? Chorarão eternamente pela felicidade perdida?
Os bons pais deixam seus filhos crescerem, se esfolarem, machucarem e aprenderem por conta própria.
Dói no coração das mãezinhas verem seus pimpolhos enfrentar, sozinhos, as maldades do mundo lá fora.
Lembro-as que o mundo existe e que nossos filhos nasceram para nele viver e, assim, crescerem em conteúdo psicológico, moral e intelectual.
Pais hiperprotetores fazem tanto mal quanto os supernegligentes.
Nem tanto ao sol, nem tanto a chuva, diz o dito popular eivado de sabedoria.
Acompanhar os filhos, sim, até que aprendam a dar seus próprios passos na vida. Que aprendam a ser felizes, mesmo que isso lhes doa, lhes machuque o coração e a alma, do contrário criaremos ovos chocos que, a qualquer momento, vão rachar exalando o teor da sua podridão...
E assim, muitas vezes, somos nós.
Queremos que nossos filhos nos cerquem para que os protejamos ou tenhamos sob nossos olhos para sempre.
Chamo isso de a Síndrome da Chocadeira.
E pergunto, alguém é feliz dentro da Chocadeira?
Creio que a resposta seja variável, pois assim como nos alude a Caverna de Platão, aonde uma comunidade vivia isolada do mundo lá fora no qual via perigo, a criatura criada dentro da Chocadeira pode não querer nunca sair vendo-se plenamente satisfeita e feliz.
A felicidade é muito relativa.
O que felicita um pode desagradar ao outro.
Dentro do viés da espiritualidade, sendo que creio fomos feitos para crescer, evoluir, reproduzir e somar ao todo coletivo e universal, as criaturas dentro da Chocadeira não crescem.
Ficam enternamente esperando que sejam protegidos. E pais bonzinhos fazem justamente isso. Não é por acaso que temos hoje uma geração colada aos pais e, tragicamente, à renda dos mesmos.
Filhos que não saem, que não crescem, que não lutam, são similares a barcos que se atracam a portos e apodrecem.
O que será deles quando os pais faltarem? Chorarão eternamente pela felicidade perdida?
Os bons pais deixam seus filhos crescerem, se esfolarem, machucarem e aprenderem por conta própria.
Dói no coração das mãezinhas verem seus pimpolhos enfrentar, sozinhos, as maldades do mundo lá fora.
Lembro-as que o mundo existe e que nossos filhos nasceram para nele viver e, assim, crescerem em conteúdo psicológico, moral e intelectual.
Pais hiperprotetores fazem tanto mal quanto os supernegligentes.
Nem tanto ao sol, nem tanto a chuva, diz o dito popular eivado de sabedoria.
Acompanhar os filhos, sim, até que aprendam a dar seus próprios passos na vida. Que aprendam a ser felizes, mesmo que isso lhes doa, lhes machuque o coração e a alma, do contrário criaremos ovos chocos que, a qualquer momento, vão rachar exalando o teor da sua podridão...