Aquelas benditas árvores frutíferas.
      Aquela família morava numa casa até muito bela, que foi herança do pai, num belo sítio. Mas não havia emprego. O chefe da casa ainda conseguia plantar alguma coisa, mas dependia do tempo para ter uma boa colheita. Ele passava os dias com sua enxada, cultivando a terra para obter alimento para seus dez filhos. Os maiores o ajudavam um pouco também. (Não havia conhecimento de método anticoncepcional como hoje)
     Havia uma fazenda ao lado sem morador, com muitas árvores frutíferas. Os filhos pegavam, mangas, goiabas, mexericas e mamãos. Estas frutas supria a falta de outros alimentos, quando não havia mais nada para comer. A mãe cozinhava o mamão verde para almoço, havia também taiobas. Na horta da família havia outras hortaliças como couve, cebolinha, mostarda, inhame e mandioca, mas eram doze bocas para comer, e tem o tempo certo de colher.
     Um certo dia, o dono da fazendo viu as crianças pegando mangas e ficou possesso, no outro dia mandou cortar todas as árvores frutíferas e o que dava para comer. Na fazenda, só era usado os pastos para o gado. Conclusão de tudo isto. Mal sabia ele que havia dias que as crianças só comiam mangas como alimento. Até onde vai a maldade humana? O fazendeiro era rico e essas frutas não ia diminuir sua fazenda, eram frutas abandonadas, que iriam apodrecer.
     As crianças ficaram muito tristes e os pais também. Quem tem muito não pode avaliar a fome do outro. Depois deste triste episódio, o pai conseguiu mudas de frutas e encheu o seu pomar, e anos mais tarde havia muitas frutas em seu próprio pomar, mas aí a maioria dos filhos já estavam casados. As árvores frutíferas de antigamente demoravam anos para dar frutos, não eram enxertadas como hoje.
     É o que acontece hoje, muitos que tem sobrando, joga fora no lixo, e não dá para outras pessoas, suas sobras, seja de alimento ou roupas. Se passa uma pessoa pedindo alguma coisa nem atendem a porta, não são chegados a caridade. Se temos muito não custa nada dar um pacote de feijão ou macarrão de vez em quando, sente-se bem o que recebe e o que dá também


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Recanto das Letras18:12 (Há 15 horas)
para mim

24/02/18 18:12 - geraldinho do engenho

Então está explicado de onde vem tanto talento, minha nobre amiga
carrega nas veias o sangue do poeta que de alma ferida escreveu para
sua amada os versos que encantaram o Brasil e o  mundo.

Barbara bela
que meu destino saibas guiar/
De ti ausente/ Triste somente /
As horas passo a suspirar/ -


Aplausos amiga e Deus  lhe pague pelo carinho e
amizade!
Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 22/02/2018
Reeditado em 25/02/2018
Código do texto: T6261289
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