Sobre a beleza da mulher

Uma vez eu jogando conversa fora com uma amiga minha que tinha mais ou menos a minha idade, veio a tona a questão da beleza. Estávamos falando sobre esses sites de testes que são bem típicos do Facebook; eles roubam seus dados e postam em outros sites, alguns até site de prostituição ou coisa pior. Ela falou que então estava de boa, pois ela era feia. Eu intrigado por não achar isso, perguntei o que fazia ela se sentir assim; ela respondeu que não tinha peitos, e nem bundas avantajadas, era baixa e muito magra. Como estou acostumado a ver pessoas menos aparentadas que ela se bajulando de sua beleza, simplesmente porque tinham essas características que ela não tinha, e também por não me importar muito com tais atributos, fiquei um pouco indignado; que ela se sinta assim simplesmente por conta disso: por não parecer uma modelo de roupas íntimas de uma logomarca famosa. Eu levei de boa, não foi a primeira vez que vi mulheres se sentirem inferiores por conta disso; e sei muito bem o que aconteceria se eu tentasse dizer o quanto ela era linda: simplesmente não ia mudar nada, ela continuaria se sentindo da mesma forma, já que eu não sou nenhum Tom Cruise ou Brad Pitt. Guardei minhas palavras para escrever esse texto – que espero que chegue aos olhos de outras mulheres que se sintam assim, como minha amiga – e dizer que peito e bunda são legais, porém do que adianta ter somente isso?

Com isso você vai chamar a atenção dos homens, sim vai, porém você quer um homem desses, que prezam mais o seu corpo do que quem você realmente é?

Uma coisa eu digo, tirando do fundo da minha opinião própria, peito e bunda com o tempo se deixam de valer a pena, se for somente isso que você tem a oferecer. No final o que realmente importa é seu interior, sua personalidade, sua mente; vocês mulheres que não gostam de ler, preferem uma academia, só por ter essa ideia estereotipada de beleza, não sabem a beleza e conhecimento que joga fora. Pois na verdade existem várias belezas físicas diferentes, e poucos sabem diferencia-las, conhecem mais o método do peito e bunda, por isso muitas mulheres trabalham isso, sem se importarem para o depois.

Essa minha amiga de quem eu falo, me atrairia fisicamente, e ela tem uma ótima personalidade; além de mesmo tão nova, desde os dezessete anos, está lutando e vencendo todo dia na vida, para da o melhor ao seu filho fruto de um relacionamento que não deu certo; como uma mulher dessas pode não ser bonita?

Como ela pode não se achar bonita?

Não sei, por outro lado, o amor que ela parece não ter pela sua aparência, ela tem de sobra para sua criança e isso é lindo.

Ao meu ver, essa história dos homens julgarem as mulheres por peito e bunda é coisa de moleque, já que as mulheres não são apenas isso, e as mulheres se acharem feias por lhes faltarem isso, é coisa de menina. De fato, as mulheres são bem mais fiéis ao seu eu interior do que nós homens, que ocultamos várias verdades criando uma persona exterior. E não somente eu penso isso sobre as mulheres, seria muita arrogância da minha parte viver num Globo com mais de sete bilhões de pessoas e me achar tão único assim. E nesse jogo de gato e rato onde um homem é julgado pelo o número de mulheres que ele pega, poucos são os que são homens na verdade para admitirem quem realmente são. Porém eles existem, os homens que assim como eu, não se prende somente ao peito e a bunda, mas sim, no mais profundo que uma mulher puder nos levar ao seu interior: o exterior é apenas uma isca, muitas vezes falha. E esses homens que são assim como eu, vocês não imaginam o quanto eles te acham lindas.

E o moral da história, é não se prender a esse pensamento meio estereótipado, você tem muitas outras vantagens, como sua mente, como o seu caráter, e sua personalidade inabalável, isso é lindo de se ver. E talvez essas mulheres que têm isso, que são um mulherão da porra, nunca vão ler esse texto, por não ter tempo de ficar na internet procurando texto sobre a beleza da mulher, que levantem de alguma forma sua alto estima; se estão na internet é atrás de algo mais produtivo, tipo cálculo diferencial e integral. Por isso escrevi esse texto para você, mulher, que não se senti um mulherão da porra, se sinta, ou procure se sentir.