O teatro como uma disciplina no currículo escolar
Eu tenho um pensamento amador.
Que o Teatro fosse colocado como uma disciplina essencial no currículo escolar.
Entendo que os jovens em sua puberdade tem diversas emoções latentes que serão sedimentadas (fortalecidas) no decorrer da vida.
Ora pelos pais, ora pelos irmãos, ora pelos amigos(as), ora pelo País.
No Teatro ou na teatralização em papéis ora de reis, ora de rainhas, ora maltrapilho, ora rico, ora camponês, ora simples cidadão de sua cidade, ora de empregado, ora de empregador, ora de religioso, ora de ateu, ora de investidor, ora de fracassado,enfim infinitos papéis com são os que desempenhamos durante a vida, ele poderia conhecer antecipadamente os mais diversos pontos de vista e de situações universais.
Entenderia de uma forma ampla e por vezes dramáticas o mundo que o rodeia, que não é somente aquele dia a dia escolar e familiar ou da roda de amigos.
Pela própria atuação iria requerer que ele buscasse respostas para que melhor representasse cada indivíduo e/ou situação.
É um momento (idade) de fértil idéias, desenvolvimento sexual e também social.
No meu entender eles poderiam levar todas as suas levas de rancores, agressividades, idolatrias, felicidades e amores para o palco e ali perante os demais espectadores ter um parâmetro de valores e nortear a sua vocação rumo ao bem, melhor forma de viver sem machucar ou magoar ninguém.
A Teatralidade colocaria ele de frente ao mundo e ele melhor entenderia as razões de seu meio e pelas emoção que colocasse em suas interpretações quanto custa/engrandece aos demais a sua importância diante da sociedade.
Quanto é importante ficar fora da marginalidade e ser um cidadão de bem consigo mesmo e com toda a sociedade.
Todo jovem gosta de ser admirado (todos nós gostamos).
Ele teria nos palcos assim o seu caráter delineado pelas formas das emoções sem precisar agir com maldade no mundo exterior para os outros reconhecerem a sua presença.
E a nossa benevolência seria simplesmente assistir a sua Teatralidade e aplaudir de pé as suas interpretações num mundo fictício, por vezes tão próximo da nossa realidade.