INTERVENÇÃO FEDERAL NASCE DAS CINZAS
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Para o texto: INTERVENÇÃO FEDERAL (T6255819)
De: Janmota
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15/02/2018 19:19
Em pleno Carnaval, Rio de Janeiro cheio de turistas e, lamentavelmente, de bandidos, viajaram: o governador, o prefeito, o secretário de segurança e...
Sem se comunicarem?... Propositalmente?!...
E aí?!...
De autoridade da área de segurança restou, na cidade maravilhosa, somente o Comandante da Polícia.
Eu diria que foi coisa combinada e, sendo assim, algo também combinado estava previsto, teria que acontecer...
Aconteceu.
Eu mesmo já sabia (até eu!) que duas escolas a desfilar na Avenida mexeriam com o ego do "presidente" da República.
Não mexeram. Nem um pouco!
Com absoluta certeza, não foram os temas dessas escolas os responsáveis pela semi-ditadura agora implantada no Rio de Janeiro pelo “presidente”. Nem “Os grilhões que nos forjava o astuto ardil”. Nem os empregados informais, aprisionados pelo pescoço (pra não dizer enforcados) com a alça de suas caixas de isopor. Nem os empregados formais, ainda ativos, portando carteiras de trabalho surradas, com aparência de mais de meio século de assinadas. Nem os patinhos amarelos da FIESP (que nadam em ouro mas vivem bicando o chão). Nem, vestidos com as camisas da CBF, os debochados fantoches paneleiros (portando a panela na esquerda e, na direita, a colher para bater, numa alusão de que a direita só sabe bater). Tampouco foi a provocação de um professor de história vestido com capa de vampiro e portando a faixa presidencial...
Nada disso afetaria o nosso equilibrado “presidente”.
O que, na verdade, o assustou e o desesperou foi a ameaça estampada numa enorme faixa esticada na entrada da favela da Rocinha. Uma ameaça – para alguns risível – contida numa faixa bastante visível, pela mídia, por mim e por todos os passantes.
Uma forte ameaça.
Indiferente até ali, para o “presidente” as balas não foram ameaças, as drogas não foram ameaças, os assassinatos não foram ameaças... Pra ele estava tudo bem. A faixa é que foi a gota d´água, a maior e mais visível de todas as ameaças.
Claro que agora essa faixa vai ser retirada na marra, pode estar até desdenhando a soberania nacional, mas a sua mensagem é um recado coletivo muito claro de que uma enorme, inevitável e incontrolável convulsão social dá sinais, desce os morros, se avizinha e – como fogo ateado no pré-sal – se estenderá para todo o país...
Para os bons entendedores, meia faixa basta.
Em pleno Carnaval, Rio de Janeiro cheio de turistas e, lamentavelmente, de bandidos, viajaram: o governador, o prefeito, o secretário de segurança e...
Sem se comunicarem?... Propositalmente?!...
E aí?!...
De autoridade da área de segurança restou, na cidade maravilhosa, somente o Comandante da Polícia.
Eu diria que foi coisa combinada e, sendo assim, algo também combinado estava previsto, teria que acontecer...
Aconteceu.
Eu mesmo já sabia (até eu!) que duas escolas a desfilar na Avenida mexeriam com o ego do "presidente" da República.
Não mexeram. Nem um pouco!
Com absoluta certeza, não foram os temas dessas escolas os responsáveis pela semi-ditadura agora implantada no Rio de Janeiro pelo “presidente”. Nem “Os grilhões que nos forjava o astuto ardil”. Nem os empregados informais, aprisionados pelo pescoço (pra não dizer enforcados) com a alça de suas caixas de isopor. Nem os empregados formais, ainda ativos, portando carteiras de trabalho surradas, com aparência de mais de meio século de assinadas. Nem os patinhos amarelos da FIESP (que nadam em ouro mas vivem bicando o chão). Nem, vestidos com as camisas da CBF, os debochados fantoches paneleiros (portando a panela na esquerda e, na direita, a colher para bater, numa alusão de que a direita só sabe bater). Tampouco foi a provocação de um professor de história vestido com capa de vampiro e portando a faixa presidencial...
Nada disso afetaria o nosso equilibrado “presidente”.
O que, na verdade, o assustou e o desesperou foi a ameaça estampada numa enorme faixa esticada na entrada da favela da Rocinha. Uma ameaça – para alguns risível – contida numa faixa bastante visível, pela mídia, por mim e por todos os passantes.
Uma forte ameaça.
Indiferente até ali, para o “presidente” as balas não foram ameaças, as drogas não foram ameaças, os assassinatos não foram ameaças... Pra ele estava tudo bem. A faixa é que foi a gota d´água, a maior e mais visível de todas as ameaças.
Claro que agora essa faixa vai ser retirada na marra, pode estar até desdenhando a soberania nacional, mas a sua mensagem é um recado coletivo muito claro de que uma enorme, inevitável e incontrolável convulsão social dá sinais, desce os morros, se avizinha e – como fogo ateado no pré-sal – se estenderá para todo o país...
Para os bons entendedores, meia faixa basta.
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Para o texto: INTERVENÇÃO FEDERAL (T6255819)
De: Janmota
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