________________A ARANHA
A aranha, sonho. Em volta de si, névoa.
A aranha desceu da teia ao som de Nicolas Jaar - Let's Live For Today. Desceu em caminho de teia, no terreno da mente, da esquina avessa dos olhos. Ele tinha, naquele instante, a alma consumida em nevoeiro.
No subúrbio da mente, enquanto ele dormia, quando o dia o deixava, veio a aranha. Olhando-o, banquete, começou a tecer os canteiros pouco iluminados pelo sol. Atordoado, pensou ter visto um rato ou talvez uma barata na madrugada daquelas teias. Mas o que a aranha queria mesmo era descobrir o sabor daquelas veias.
"_ Sei lá, acho que rato ou barata!".
A aranha não interferiu em suas impressões. No torpor causado pelo sono. Aos poucos, um mosaico de traços foi se formando às multidões enlouquecidas de neurônios. Uma chuva de sinapses! E a aranha... bem, circulava e identificava todas as vibrações de angústia. Sorriu em navalha! Revolvedora de almas à sala rubra das refeições.
A aranha desceu da teia ao som de Nicolas Jaar - Let's Live For Today. Desceu em caminho de teia, no terreno da mente, da esquina avessa dos olhos. Ele tinha, naquele instante, a alma consumida em nevoeiro.
No subúrbio da mente, enquanto ele dormia, quando o dia o deixava, veio a aranha. Olhando-o, banquete, começou a tecer os canteiros pouco iluminados pelo sol. Atordoado, pensou ter visto um rato ou talvez uma barata na madrugada daquelas teias. Mas o que a aranha queria mesmo era descobrir o sabor daquelas veias.
"_ Sei lá, acho que rato ou barata!".
A aranha não interferiu em suas impressões. No torpor causado pelo sono. Aos poucos, um mosaico de traços foi se formando às multidões enlouquecidas de neurônios. Uma chuva de sinapses! E a aranha... bem, circulava e identificava todas as vibrações de angústia. Sorriu em navalha! Revolvedora de almas à sala rubra das refeições.