LIGUSTRO (Ligustrum lucidum)

Árvore largamente plantadas em nossas calçadas na décadas de 60 e 70 do século passado. Durante e depois disto, os pássaros encarregam-se do plantio, por terrenos baldios e locais descuidados. Raramente nas matas nativas, pelo óbvio, lá há fartura de alimento para os animais.

Assim o Ligustro é invasor até certo ponto, primeiro que ele não tem pernas, então é semeado pelos pássaros, segundo porque prosperam somente onde o relaxamento não permite capinas, nem limpeza, tipo a bandidagem que prospera onde o poder público se ausenta, mas bem diferente, pois o Ligustro não é bandido, assemelha-se muito mais aos povos que migram.

A literatura diz que seu fruto é tóxico, pois pode causar uma série de distúrbios digestivos e circulatórios, mas pesquisando algum caso, não obtive êxito, talvez pelo tamanho deles, coisa que demandaria a ingesta de centenas de frutos, para saciar a gula.

Aos radicais, que adoram encher a boca com a palavra "invasora", recomendo que descansem, pois os Ligustros de Porto Alegre desaparecerão, não pela ira deles, mas pela a ação da erva de passarinho, que cresce incontrolavelmente, sem ação do poder público, que deixa de agir. De novo aos radicais, eu não crítico a inanição em favor do Ligustro, mas de toda a vegetação urbana, inclusive a de espécies nativas, que são plantadas em locais públicos.

Ignorante a erva de passarinho, que mata a árvore hospedeira e assim morre juntamente, quando poderia sugar a seiva, mas deixando um pouco para o hospedeiro.

A Erva de Passarinho tem coisas em comum com esta laia da Lava Jato e do Mensalão. Laia vista de qualquer lado, para quem vem ao Alegrete, principalmente no final da tarde.

ItamarCastro
Enviado por ItamarCastro em 11/02/2018
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