A REFORMA DA PREVIDÊNCIA ( Reeditado)
Muita gente tem se manifestado sobre a conta da Previdência Social, alegando que o país tem 1 trilhão para receber em execuções fiscais das empresas de todo Brasil. O leigo pensa que receber créditos de execuções é fácil e rápido, isso demora anos. O empresário embora tenha dinheiro para pagar sua dívida ele entra na justiça por 0,25 e 0,50% de juros ao mês, embargos em cima de embargos. A maioria dessas execuções tem penhora de ativo das empresas, como exemplo máquinas e equipamentos, quase sempre usados e que vão se deteriorando e perdendo valor, às vezes insuficientes ou imprestáveis e, quando os bens são leiloados e arrematados pelo valor mínimo e esse dinheiro entra nos cofres do tesouro. O dinheiro do tesouro é usado para obras, para a educação, para a saúde e para a segurança pública.
Em contabilidade, cada verba tem sua conta no balanço e não tem como usar dinheiro do tesouro para pagar a previdência.
A conta da previdência é abastecida, exclusivamente, com as contribuições dos salários dos trabalhadores e da parte das empresas que também recolhem e que vão para a mesma verba da previdência social, não com o dinheiro do tesouro que serve para outros fins financeiros.
A reforma da previdência é uma peça complicada, de difícil entendimento para nós leigos, ouçam economistas de renome sobre o assunto e não pessoas que não são credenciadas nesse tema e tem pouca noção de contabilidade e pensam que as verbas (conta) de cada recebimento não tem destinação própria num balancete ou balanço e podem ser misturadas. Ouve-se muita informação falsa por deputados da oposição, que mal leem o projeto e pensam que estão aptos para discutir a matéria, discursando como um perito na matéria previdenciária.
A reforma não é só para o atual governo, ela vai servir para outros presidentes de qualquer partido que se elegerem, até ficar defasada e precisar de uma outra reforma, talvez mais rigorosa do que a atual.
Fiz contabilidade há muitos anos, trabalhei em banco e tenho pequena noção de contabilidade, balancetes e balanços e trabalhei dez anos como Oficial de Justiça Estadual e treze como Oficial de Justiça Avaliador Federal, fiz muitas penhoras e leilões de bens, alguns cacarecos que rendia minguados reais aos cofres dos governos: estadual e federal.
É lógico e sabido que se os governos, federal, estaduais e municipais cortarem gastos, de qualquer natureza, são bem vindos e benéficos para o país como um todo para construir e conservar as estradas, a construção de novas escolas, de novas creches, mais policiais nas ruas para nossa segurança mas, essas economias não vão entrar na conta da previdência que possui uma verba própria. Como disse no texto acima.
A reforma da previdência é necessária e urgente e se não for feita os aposentados do futuro poderão receber seus salários parcelados como acontece hoje em alguns estados da federação.
Vamos deixar para os técnicos do governo que entendem e que estão empenhados em fazer a reforma menos penosa possível para todos trabalhadores, pobres e mais abastados de todas as categorias profissionais.