NOITES E MADRUGADAS...
Uiva de longe um cachorro vadio
[ E a noite morna, adormece num silêncio enluarado ]
Duas caladas presenças singram os caminhos.Embrenhadas no breu que escorre sobre a calçada, deixam tão somente o eco de seus passos.
Aos poucos vão transformando-se em nada mais que vultos ladeira acima.
Um rastro de mistério eclode na alquimia do tempo.
[ Uiva de longe um cachorro vadio... ]
E a noite dos invisíveis, estabelece uma trégua na solidão dos homens.
Na floresta interior de minhas ilusões
Uiva um coiote vadio
Trancafio-lhe na jaula do peito enquanto piso o luar morno da noite de minha rua.
Anda um cheiro de feno pelo ar...
[ Pra onde seguiram os cones de feno de minha meninês ? ]
Fico sem resposta.
Uivam os cães, os coiotes, os lobos...
Balem ovelhas medrosas nos pastoreios da alma
Abotoam-se os sonhos sob um céu lavado de lua cheia.
[ Uiva de longe um cachorro vadio...]
No peito me uiva um vadio coração.
Joel Gomes Teixeira
Uiva de longe um cachorro vadio
[ E a noite morna, adormece num silêncio enluarado ]
Duas caladas presenças singram os caminhos.Embrenhadas no breu que escorre sobre a calçada, deixam tão somente o eco de seus passos.
Aos poucos vão transformando-se em nada mais que vultos ladeira acima.
Um rastro de mistério eclode na alquimia do tempo.
[ Uiva de longe um cachorro vadio... ]
E a noite dos invisíveis, estabelece uma trégua na solidão dos homens.
Na floresta interior de minhas ilusões
Uiva um coiote vadio
Trancafio-lhe na jaula do peito enquanto piso o luar morno da noite de minha rua.
Anda um cheiro de feno pelo ar...
[ Pra onde seguiram os cones de feno de minha meninês ? ]
Fico sem resposta.
Uivam os cães, os coiotes, os lobos...
Balem ovelhas medrosas nos pastoreios da alma
Abotoam-se os sonhos sob um céu lavado de lua cheia.
[ Uiva de longe um cachorro vadio...]
No peito me uiva um vadio coração.
Joel Gomes Teixeira