AS DITADURAS. DIREITA E ESQUERDA?

As ditaduras, todas, sejam quais forem suas inclinações, têm o maior defeito que o homem pode sofrer em sua dignidade, sendo fácil de inferir; a cassação de sua liberdade. O título se deve ao divisor que em épocas mais recentes vem fazendo o paralelo político dos homens a partir da revolução francesa.

Esse o ponto central, nuclear, a retirada do maior bem concedido ao homem depois da vida e, pode-se dizer, talvez maior que a própria vida, pois de nada vale a vida sem liberdade, digo sempre.

Esta máxima é tão verdadeira que os precursores e doutrinadores da cassação da liberdade de seus compatriotas sempre preservaram suas liberdades e confortos. Doutrinadores de esquerda nunca abriram mão de tomar champagne em Paris ou pretender ficar em lugares melhores quando do exílio. Como fazem os de direita sem sombras, com sinceridade ao menos, o que falta aos outros.

Alguns, célebres, perseguidos e retirados de Paris pela insistência do governo brasileiro em época remota, ditadura Vargas, cambiados para viver em habitações multifamiliares na antiga “cortina de ferro”,com um banheiro coletivo, protestaram. Incluído nesse patamar um dos mais celebrizados escritores brasileiros e sua mulher, também escritora.

A velha e maior faculdade do homem, suprimida, nossa liberdade, mostra os “dentes afiados” de quem a sequestra.

A primariedade de pensar ser possível retirar esse magnífico valor humano, a liberdade, indiscutivelmente o maior, sem retornos, ainda povoa cabeças infantilizadas, como infantilizados foram os utópicos pensadores que abrigaram a ausência de liberdade como fator da igualação de quem nasce desigual. Somos iguais e respeitáveis como pessoas, e só. Assim demonstra sem contestação a natureza, serenamente.

Ninguém busca e faz a felicidade coletiva, assistencialista e abrangente,via Estado, restringindo liberdades, só a idiotia superada pelo sistema liberal, como na Rússia e China exemplificados "às largas".

A cortina de ferro era esfarrapada, e Mao na China ficou pequeno com o avanço industrial.

Fiquem os “sonhadores” do impossível, por ser impossível a ausência de Estado pela perfeição social alcançada, anarquia "saudável", comunismo, para quem conhece essas raízes e estamentos, algemados e amordaçados. Liberdade de escolha de atividades e de expressão, não se sujeita a correntes como prisioneiros pelas canelas caminhando "curto", FECHADOS, na ridícula ilha dos “castros”,Cuba, sem poder sair para conhecer o mundo sem pedir permissão do GRANDE CASTRADOR, senhor absoluto da liberdade dos idiotas, "dominus" da vontade dos outros, depois me digam se gostam....

Cristo nos deu a liberdade do livre arbítrio. O Maior Homem nascido no planeta terra indicou a liberdade como exclusivo norte da vida humana, como poderia um ser qualquer,rasteiro, que marca a história como um dos maiores assassinos dela conhecidos, pelo número dos mortos para quem conhece história e estatistica, “fidel” dos “castros”, retirá-la sem ônus? Mera infantilidade....o que vale, também, para os adeptos dos infantis que sorriem para a imbecilidade do ditador cubano. Um boçal aclamado por deseducados.

Digo sempre a quem acha a pena retributiva de trinta anos de prisão, máxima no Brasil e inócua pelo sistema de progressão que precisa urgentemente ser revisto, que ela é fascista.

Exemplifico também, dizendo que alguém “preso” em sua casa, cercado do conforto e carinho de seus familiares por uma semana, febril ou similar - não sendo um depressivo patológico enclausurado, e por isso nessas condições inafastáveis - sente-se segregado, alheio às cores da natureza e do que acontece no mundo, suas alegrias e vicissitudes. Impedido em sua liberdade de ir e vir. Imagino estar em um lugar amaldiçoado desses e não ter podido realizar meu interesse e curiosidade acerca dos grandes gênios, ver as grandes obras no mundo espalhados. Para quê? Para ficar na fila do ovo?

Imagine-se estar em Cuba onde os nacionais cubanos só podem sair com autorização do Estado, sendo dono da liberdade de todos o “carcereiro” fidel castr(ador), nome pequeno na história que nem gosto de referir.

Assim são as ditaduras, castradoras e repulsivas. TODAS SEM EXCEÇÃO. QUEM NÃO CONHECE A TRISTE HISTÓRIA DA HUMANIDADE ENCICLOPEDICAMENTE, DEFENDE ESSA CASTA DE CARRASCOS GUINDADOS PELA FORÇA E COM SORTE EM ALGUM MOMENTO.

No Brasil, insinuado por vertentes esquerdistas hoje(Fórum de São Paulo), redutores das liberdades republicanas, a vontade de implantar regime hoje defenestrado no mundo, desde a queda do muro de Berlim com todas seus desdobramentos, instalou um regime de direita, conservador, que também suprimiu as liberdades. Iniciado para evitar justamente a ausência de liberdade veio a suprimi-la por bom tempo.

Em latim dizemos que “extrema si tangunt”, os extremos se tocam. Esses extremos foram sepultados, ausência de liberdade e condutas inerentes para fazer valer o desiderato, de forma ambivalente, senão pela ciência penal, desconhecida pelos burocratas, ao menos pelo bom senso de recepcionar “a paz jurídica” que a sociedade desfruta "em parte" ao menos e não quer “mudancismos” revanchistas de minoritários.

Não precisamos iniciar fogueira alguma, já apagadas e sem possibilidade de retorno.

Se precisamos de uma grande fogueira, é aquela onde arderiam não só os corruptos flagrados recebendo “gorjeta” que deflagrou o “mensalão” oficializado na Corte Maior em denúncia acanhada, e no petrolão agora "lavado por jatos de transparência", mas de gigantesca fogueira para onde convergeriam todos aqueles claramente envolvidos com desvios públicos, formalmente, documentalmente, de conhecimento notório, sob imagens que significam muito e se pretende minimizar, comprometendo a maior e quase total parte dos entes públicos.

Direita e esquerda não existem mais, faz tempo, DE FÁCIL CONSTATAÇÃO PARA SINGELOS OBSERVADORES, BASTA AVALIAR O QUADRO MUNDIAL, execráveis com supressão das liberdades públicas, mesmo as mascaradas em escravizações quase formais, existe sim, a necessidade de procurar a boa política (SEM CORRENTES ENTERRADAS PELO EMPIRISMO), que garanta os direitos fundamentais onde marcha na frente a liberdade cidadã, mais e principalmente a liberdade de expressão que informa os informados, sem censura, como cláusula pétrea constitucional, irremovível na forma do artigo 60, parágrafo quarto inciso IV, não podendo nem mesmo ser “objeto de deliberação”, como determina imperativamente o introito do parágrafo, sic: “não será objeto de deliberação a proposta tendente a abolir”, “IV- os direitos e garantias individuais”.

Devem ser punidos excessos como amplamente previsto em lei, inconveniente, impróprio e inconstitucional qualquer interferência sobre esse meio de informar, apenados os desvios solarmente tipificados, como legado para a humanidade pelo tedesco Beling, trazendo tranquilidade para os julgadores e ampla defesa para os julgados.

Já temos um "ismo" fortíssimo com o qual o mundo irá se debater, islamismo, matar "infieis" não submissos a um Deus terrorista. Que não queiram os beócios ressuscitar o "ismo" já enterrado nas nações maiores onde foram cultuados, Alemanha,na Rússia e na China.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 08/02/2018
Reeditado em 08/02/2018
Código do texto: T6248595
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