Protetor solar.


                Um austríaco chamado Franz Greiter se queimou bastante em uma escalada de montanha nos Alpes Suiços, lá pelo ano de 1938, e resolveu criar um protetor solar, usando alguns produtos como :manteiga de cacau, vaselina e etc...e foi testando aos poucos, até que chegou a um que fosse satisfatório, e o laboratório "Coppertone" ( cor de bronze) ,se interessou em comercializá-lo , já em 1944, entrando em escalas de produção durante os anos 50.
               No Brasil , chegou em 1960, até então era cada um por si, sim, porque o gênio humano sempre teve suas próprias fórmulas.
               Me lembro que de criança, ainda na Espanha, a minha mãe nos "untava" com um produto cheiroso, parecendo uma vaselina avermelhada, que grudava areia da praia, e até secar era melhor não brincar muito para não parecer uma coxinha.
               Depois apareceu um protetor cuja embalagem tinha uma menininha ruiva com a bundinha branca e as pernas bronzeadas, mas acho que tiraram de cena por causa dos pedófilos ( ?), hoje nada pode, tudo é pernicioso . A maldade anda à solta !
               O protetor solar é para rico, e que ninguém ouse contestar, rsrsss...tantas campanhas a cada verão, falando sobre a prevenção do câncer de pele, e o bendito produto à r$ 30,00 ou r$ 40,00, algumas farmácias estão até parcelando em 4x - Legal isso , não ? - O pobre que se lixe, evitar as queimaduras é coisa de rico !
               Quanto mais evoluímos , mais andamos para trás, e as velhas fórmulas caseiras da vovó começam a reaparecer, pois afinal, pobre também é gente , pode não escalar montanhas, mas prepara sua farofa e vai à praia.
              Tem gente tão branca, tipo Gasparzinho, que precisa usar protetor 100, quase plastificada, e mesmo assim volta pra casa parecendo um tomate pelado. Eu sou bem branco, mas tenho pigmentos, e com três dias de praia já começo a pegar uma corzinha. Por sorte adoro ir para o mar, e não só ficar como lagarto na areia.
              Como estamos no verão, resolvi escrever esta crônica ensolarada, com vontade de dar um bom mergulho salgado, tomar uma água de coco geladinha e um chope no quiosque , com isca de merluza...huummm!
Aragón Guerrero
Enviado por Aragón Guerrero em 08/02/2018
Reeditado em 08/02/2018
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