O amor não pode ser como o vento
O amor não pode ser como o vento que ora vai para um lado, ora vai para outro.Ora traz a bonança, ora traz a tempestade.
O amor tem que ter o aval do coração mas também da razão.
Critique-se a passividade na qual consideramos o amor simplesmente eterno.
E não é.
Pode ser para Ti, mas não para quem esta contigo.
Tu podes estar seguro, porém teu companheiro (a) não esta.
Critique-se pela tua indiferença onde Tu não percebes que o amor se renova todo dia,em palavras, em gestos, em carícias, em pequenos agrados.
Critique-se pelas tuas ausências nos beijos, para a qual desculpas inúmeras são escolhidas.
O amor deve ser perceptível em todos os momentos, ser demonstrado, ser bebido, ser saboreado, ser acordado, ser apertado os corpos aos corações.
Deixar "um recadinho" escrito sobre a toalha da mesa no café, no espelho do banheiro, na soleira da porta, no molho de chaves do carro.
Quando o amor fracassa todos nós sentimos que amamos mais do que o outro e nem sempre é assim.
Quando o amor cresce todos nós somos investidores.
Nós temos duas maneiras de mudar:
Através do amor e através da dor.
Em todas as duas nos tornamos vulneráveis, no primeiro momento.
Por isso um amor verdadeiro tem que ser de coração, mas tem que ter o aval da razão.
O amor deve sempre ser um presente.
Que nos permita olhar o tempo que voa, juntos.
Transformar nosso amor em um único amor.
Ver o tempo passar e nos curtirmos, lançar aquele olhos no olhos, os beijos da manhã, do meio dia, da noite, do chuveiro, da calçada, da beira-mar, embaixo do cobertor, em frente do sol poente.