O amor não pode ser como o vento

O amor não pode ser como o vento que ora vai para um lado, ora vai para outro.Ora traz a bonança, ora traz a tempestade.

O amor tem que ter o aval do coração mas também da razão.

Critique-se a passividade na qual consideramos o amor simplesmente eterno.

E não é.

Pode ser para Ti, mas não para quem esta contigo.

Tu podes estar seguro, porém teu companheiro (a) não esta.

Critique-se pela tua indiferença onde Tu não percebes que o amor se renova todo dia,em palavras, em gestos, em carícias, em pequenos agrados.

Critique-se pelas tuas ausências nos beijos, para a qual desculpas inúmeras são escolhidas.

O amor deve ser perceptível em todos os momentos, ser demonstrado, ser bebido, ser saboreado, ser acordado, ser apertado os corpos aos corações.

Deixar "um recadinho" escrito sobre a toalha da mesa no café, no espelho do banheiro, na soleira da porta, no molho de chaves do carro.

Quando o amor fracassa todos nós sentimos que amamos mais do que o outro e nem sempre é assim.

Quando o amor cresce todos nós somos investidores.

Nós temos duas maneiras de mudar:

Através do amor e através da dor.

Em todas as duas nos tornamos vulneráveis, no primeiro momento.

Por isso um amor verdadeiro tem que ser de coração, mas tem que ter o aval da razão.

O amor deve sempre ser um presente.

Que nos permita olhar o tempo que voa, juntos.

Transformar nosso amor em um único amor.

Ver o tempo passar e nos curtirmos, lançar aquele olhos no olhos, os beijos da manhã, do meio dia, da noite, do chuveiro, da calçada, da beira-mar, embaixo do cobertor, em frente do sol poente.

Robertson
Enviado por Robertson em 06/02/2018
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