Futebol, apenas um entretenimento, pelo menos para mim, que curto o esporte em si, mesmo sabendo que a cada dia os interesses financeiros tomam conta deste mercado, altamente rentável.
Pego uma lata de Brahma gelada e uns tira-gostos , é domingo à tardinha, hora do "nada", e o São Paulo vai jogar, sei que o time demora para se ajeitar, mas não me importa, quero ver assim mesmo.
Houve um tempo em que ia ao estádio, moro bem pertinho do Morumbi, de casa vejo seus refletores acesos, mas esse tempo, onde se podia ir, já passou. Hoje, ir ao campo significa bolso cheio, estacionamento caro, comida ruim e cara, não poder se sentar no lugar que adquiriu, e se vê obrigado a dizer : " Senhor, com licença, esse é o meu assento "- Tudo bem, sai e pronto, mas quando volto do banheiro, já tem outro sapo.
Os palavrões são tão frequentes quanto as piadas mais engraçadas , o povo é boca suja, mas essa parte é bem divertida, a imaginação é imensa, e a gente acaba rindo muito.
A emoção do gol é outra coisa, a gente pula e grita com um mundão de gente em volta, a energia é enorme, nem dá para descrever, e no dia seguinte nem voz temos , de tão rouco.
Uma vez só achei ingresso no meio da massa, era um São Paulo e Flamengo, lotado, e na hora dos gols fui carregado pelo movimento da galera, ou pulava pra lá e pra cá junto com eles, ou morreria esmagado, e eu já estava com meus quarenta e tralalá...não era mais moleque, devo ter perdido uns cinco quilos naquela tarde , rssss...mas foi legal.
Quando eu era menino, meus pais nos levaram para ver São Paulo x Santos, pois o meu pai era santista , já a minha mãe era uma são paulina, como eu, e torcedora das bravas...rsrsss...então o Pelé marcou um gol, e a torcida pulou e gritou pra valer, e um cara que estava no degrau à baixo do nosso , ficou falando sem parar, e a minha mãe deu uma "guardachuvada" na cabeça dele : " Cala a boca seu idiota !". O sujeito virou para brigar, e quando viu que havia sido uma mulher, e o pessoal estava caçoando dele, ficou mais nervoso ainda. O tempo escureceu, e teve que chegar a turma do deixa-disso, e saimos daquele lugar. O meu pai ficou muito bravo com ela, vieram discutindo o caminho todo para casa: " Nunca mais te levo ao estádio, você só me arruma encrenca ".
Hoje lembro e dou risada, ficou uma lembrança boa !
Pego uma lata de Brahma gelada e uns tira-gostos , é domingo à tardinha, hora do "nada", e o São Paulo vai jogar, sei que o time demora para se ajeitar, mas não me importa, quero ver assim mesmo.
Houve um tempo em que ia ao estádio, moro bem pertinho do Morumbi, de casa vejo seus refletores acesos, mas esse tempo, onde se podia ir, já passou. Hoje, ir ao campo significa bolso cheio, estacionamento caro, comida ruim e cara, não poder se sentar no lugar que adquiriu, e se vê obrigado a dizer : " Senhor, com licença, esse é o meu assento "- Tudo bem, sai e pronto, mas quando volto do banheiro, já tem outro sapo.
Os palavrões são tão frequentes quanto as piadas mais engraçadas , o povo é boca suja, mas essa parte é bem divertida, a imaginação é imensa, e a gente acaba rindo muito.
A emoção do gol é outra coisa, a gente pula e grita com um mundão de gente em volta, a energia é enorme, nem dá para descrever, e no dia seguinte nem voz temos , de tão rouco.
Uma vez só achei ingresso no meio da massa, era um São Paulo e Flamengo, lotado, e na hora dos gols fui carregado pelo movimento da galera, ou pulava pra lá e pra cá junto com eles, ou morreria esmagado, e eu já estava com meus quarenta e tralalá...não era mais moleque, devo ter perdido uns cinco quilos naquela tarde , rssss...mas foi legal.
Quando eu era menino, meus pais nos levaram para ver São Paulo x Santos, pois o meu pai era santista , já a minha mãe era uma são paulina, como eu, e torcedora das bravas...rsrsss...então o Pelé marcou um gol, e a torcida pulou e gritou pra valer, e um cara que estava no degrau à baixo do nosso , ficou falando sem parar, e a minha mãe deu uma "guardachuvada" na cabeça dele : " Cala a boca seu idiota !". O sujeito virou para brigar, e quando viu que havia sido uma mulher, e o pessoal estava caçoando dele, ficou mais nervoso ainda. O tempo escureceu, e teve que chegar a turma do deixa-disso, e saimos daquele lugar. O meu pai ficou muito bravo com ela, vieram discutindo o caminho todo para casa: " Nunca mais te levo ao estádio, você só me arruma encrenca ".
Hoje lembro e dou risada, ficou uma lembrança boa !