A NOVA ORDEM SOCIAL

Todos nós inevitavelmente influenciamos uns aos outros. E em um mundo globalizado esse diagnóstico está mais que pacificado, não é verdade? Isso quer dizer que a todo momento nossas decisões e ações refletem ou transmitem algo de valor. Vale dizer que o envolvimento entre pessoas, instituições, comunidades e países de todos os continentes provocam acontecimentos em diversos graus que podem beneficiar ou prejudicar uma nação. Soma-se a isso que em certa analogia a esse entendimento, o escritor e empresário americano Jim Rohn já afirmou que “somos a média das cinco pessoas com as quais mais convivemos”. E é por isso que também não podemos descartar aquela antiga expressão “diga com quem andas que te direi quem és”. Então seja individualmente ou representados por grupos diversos, devemos ser responsáveis e atenciosos definitivamente ao que está ao redor. Não habitamos um mundo solitário! Toda ação de alguém reflete-se em uma reação. Contudo nem sempre estamos sensíveis e conscientes a esse respeito. De tal forma que em desacordo a isso podemos nos violentar e deflorar o outro em níveis inexprimíveis.

Outrossim é que podemos permanecer envolvidos por diversas redes sociais, comerciais, redes administrativas, profissionais e que são compartilhadoras e formadoras de culturas e de conceitos em razão da abrangência de sua agregação social. Não é raro compreender que, por exemplo, quando um membro de uma família inicia sua vida profissional em uma empresa ou em uma instituição, em grande parte os amigos, os conhecidos são também levados a analisar e avaliar aquele empreendimento ainda que à distância. Ali funcionários propagarão em grande parte os ideais corporativos daquele órgão que impulsiona uma visão específica sobre seu negócio. Existem destarte uma ou mais pessoas que foram beneficiadas pela empresa e foram contratadas em razão de suas habilidades profissionais. Dessa maneira a vivência do funcionário agora é, além disso, ser fiel a cultura empresarial como um meio de valorização de seu ofício e, por conseguinte obter o reconhecimento de sua comunidade à sua dignificação agora como um cidadão economicamente ativo.

Pois bem, não é novidade que dessa forma aquela instituição se conduzirá no objetivo de criar raízes junto àquele grupo e provavelmente se tornará totalmente relevante no fomento ao sustento de seus empregados. Desse modo para ao mesmo tempo promover uma sociedade digna, orgulhosa de si e de seus feitos. Nesse prisma compreendemos que a responsabilidade social não é mais somente corporativa ou familiar, não é apenas individual, é igualmente de múltiplas redes sociais e/ou institucionais que tem forte influência no comportamento igualitário, na cultura de uma cidade ou na rotina de um povo. Por isso mesmo a responsabilidade social significa integralmente um compromisso com a vida. Essa concepção é notória do ponto de vista de que quando tais grupos permanecem estáveis no incremento do seu papel coletivo, na promoção da dignidade humana, a sociedade compreende que também é detentora daquela realidade e propõe juízo de valor positivo para que aquela rede ou empresa continue a se ampliar com essas características harmônicas e agregadoras.

Ao contrário, quando tais grupos não são constantes em suas opiniões, decisões e ações, perdem a sobriedade e a legitimidade na defesa dos direitos do cidadão. À vista disso é possível que haja uma ruptura na credibilidade junto aos envolvidos. Com esse entendimento o movimento se dilacera em cadeia, levando à descrença e à desconfiança. Ainda assim a coletividade pode confabular para que não ocorra o soerguimento e o restabelecimento institucional e social, o que pode resultar em um aspecto mais doloroso e complexo diante dos problemas e da instabilidade generalizada. Cada vez mais se depreende que a aplicação exata do que expressa a responsabilidade social se torna vasta e abrange indiscutivelmente não somente os envolvidos, mas toda uma gama de pessoas que são atendidas direta e indiretamente. Portanto não é de se admirar que responsabilidade social e respeito sejam as novas ordens sociais do futuro.

Michael Stephan
Enviado por Michael Stephan em 04/02/2018
Código do texto: T6244879
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