VIDA PÚBLICA: SERVIR e não SERVIR-SE.
A vida pública é uma opção, e quem há faz, deve saber que passará a ter uma permanente cumplicidade com a “coisa” alheia, como tudo que pertence aos Munícipes e não somente com os que apoiaram com seu voto.
O Homem público não pode individualizar-se “servindo-se”, após a posse passa a estar comprometido com os mais necessitados, porém não deixa de ignorar os que pavoneiam com interesses de ampliar seus bens pessoais, estando com as “excelências” para poder dizer “eu sou amigo dele” diante dos demais.
“Eu sou” É qualquer coisa sobressaída de uma falsa autoridade temporária ganha dos enganados. Deixa de existir sozinho. Seus passos são acompanhados fisicamente pelo Povo, e, por conseguinte apega-se a este, a um Partido Político, muitas vezes fingindo que é outro. Passa a acompanhar a correnteza das vantagens fáceis. Torna-se incapaz de nadar contra. Adaptando-se á hipocrisia política do “servir-se”
O SERVIR conquista honra e dignidade, com suas obrigações públicas trabalhará para todos, tornando-se útil, dando o real sentido a palavra PÚBLICO, Nadará contra todas as correntes rebaixadoras da ética e da moral. O que para alguns é tido como “bons costumes.” Ficando fácil distinguir quem pratica tal estilo de vida, imediatamente, em comparação com outros, não se promiscuam, não se locupletam com o que é público, não se prezam a terem seu nome em listas fantasmas, ou de assessores servilistas, que em nada de útil contribuem ao bem de muitos, seu comportamento límpido apresenta uma personalidade de relux e imitável.
São temidos pelos domesticados, não abraçam o servilismo parasitário, recusa propina, é coerente com as necessidades do Povo, cumpre seu dever fiscalizador ou administrativo, apresentam para serem votadas as prestações de contas, não mascara tais contas, aplica o erário em prol de todos, não vende nem compra cargos que devem ser ocupados pelo sufrágio nas urnas, respeita a classificação dos concursados, não manipula atos na escolha de presidentes de conselhos.
De uma linha moral invariada. Fisionomia impar. Passam a serem inconfundíveis. Temidos pelos domesticados, corruptos, aliciadores, mascotes de promessas políticas...
VOSSA MERCÊ, CONHEÇE ALGUÉM ASSIM?!...
DOMINGOS INÁCIO.