Quanto mais amor, mais vestígios nós deixaremos
Quando Nós criamos as marcas do Tempo
Tornamo-nos vestígios da viagem da própria Vida
Que moldou-se pelo que cada qual adquiriu para si.
Quanto mais alquebrado vai se tornando o Corpo
Mais Ereto deve estar o nosso Espírito.
Quanto mais perto o Corpo da Terra
Mais perto deve estar o Espírito dos Céus.
Os grandes Homens viveram em constante Renovação Espiritual,
pois tudo aqui é vaidade.
O Amor não se faz, não se desfaz, não desaparece.
Ele se molda, se transforma, surge, ressurge e sempre existiu.
Estranhamente nos engradece mais em nossa humildade pelo reconhecimento dos nossos erros do que no nosso egoísmo do ser eterno.
A Nossa Liberdade cria verdades que nos iludem
Onde nos sentimos Donos de inúmeros Caminhos
que não nos pertencem, tem vidas próprias.
Quanto mais luz
Mais vestígios
Quando submetemos alguém aos nossos caprichos e vaidades
Percebemos ao findá-los que chegamos egoisticamente a lugar nenhum.
As Vaidades e os Egoísmos nunca envelhecem.
Por isso há tantos viajantes solitários
Reféns de suas próprias sombras.
Cansados demais...nos perguntaremos:
Por que perdemos tanto Tempo sem nada aprendermos?
...Adormecidos descansaremos a nossa mochila à beira do caminho.
O que sobrará quando a nossa Alma ficar nua?