Rio Aporé
O Rio Aporé, faz divisa entre Goiás e Mato Grosso do Sul. De um lado da ponte, a cidade de Cassilândia e do outro, o Posto Fiscal goiano.
Por volta de 1990, trabalhávamos, em regime de escala, eu, Fiscal Arrecadador, um Técnico Fazendário e um Policial Militar.
Abaixo da ponte, havia pés de palmeiras, intáctas no meio das águas, apesar de estarem mortas e sem folhagem. Incrível... Coisas da natureza.
Estávamos alí, para arrecadar e fiscalizar mercadorias em trânsito, entrando e saindo do estado de Goiás.
Alguns fatos:
Em frente ao Posto, tinha um Ponto de Ônibus, onde sempre aparecia algumas mulheres e ficavam alí, na sombra de uma árvore, esperando o Ônibus e eu trabalhando e observando. Inclusive, tinha uma garota linda, loira, cabelos cacheados, que de vez em quando, pegava ônibus para Jataí e vice versa. Eu já havia conversado com aquela beldade, pois eu era um rapaz jovem e solteiro.
Um dia, eu estava saindo da escala, de cinco dias e fiz um sacrifício, deixando o meu Carro, estacionado ali no Posto e pegando o mesmo Ônibus que ela, sentido Jataí, pois eu já estava louco por essa garota. Quando chegamos em Jataí, começamos a conversar e ela me disse:
Olha, o que aconteceu entre a gente, não tem nada haver.
Eu dissse: como assim? Você não gosta de mim?
Ela me falou, na maior cara de pau: eu sou casada e não podemos mais nos ver...
Malvada... Me usou como remédio, para curar o seu tédio.
Peguei outro Ônibus e fui para Goiânia, com o coração em pedaços.
Certo dia, à tarde, eu estava com um colega, na escala e ele, como gostava muito de paisagens naturais, disse que ia dar uma voltinha e conhecer o Rio.
Colocou sua sunga, pegou o seu Caiaque e foi remar. Voltou cansado, passou na frente do Posto e antes dele chegar nos fundos, foi surpreendido por dois Corregedores Fiscais.
Corregedores, eram funcionários que nos fiscalizava, verificando postura, pontualidade e outras regras do Estatudo.
Perguntaram ao colega: Você trabalha aqui no Posto Fiscal?
Ele disse: Sim.
Perguntaram: O seu traje de serviço é esse?
Ele disse: não, eu só tava me refrescando, ali no Rio.
Os Corregedores: A tarde toda?
Os Corregedores, voltaram para a Capital e depois do relatório, criaram uma Instrução, que não permitia a nenhum funcionário, trabalhar com vestimentos inadequados, nos Postos Fiscais.
Ferraram todo mundo, na época, por causa de um colega folgado.
Outro fato, que me lembro:
Um Caminhão leiteiro, sempre passava e parava no Posto Fiscal.
Certo dia, o Caminhão passou e não parou. Então o Colega, disse: Temos que ir atrás dele.
Peguei a Viatura do Estado, sentido Mato Grosso e pisei fundo, mas no meio da ponte, o carro desgovernou, quebrou a lateral da ponte e quase fui pro fundo do Rio, com carro e tudo. Ufa!...Foi um Susto.
O Posto Fiscal era tranquilo, apesar do movimento de veículos de passeio, que atravessavam a ponte sobre o Rio Aporé.
O Rio Aporé, faz divisa entre Goiás e Mato Grosso do Sul. De um lado da ponte, a cidade de Cassilândia e do outro, o Posto Fiscal goiano.
Por volta de 1990, trabalhávamos, em regime de escala, eu, Fiscal Arrecadador, um Técnico Fazendário e um Policial Militar.
Abaixo da ponte, havia pés de palmeiras, intáctas no meio das águas, apesar de estarem mortas e sem folhagem. Incrível... Coisas da natureza.
Estávamos alí, para arrecadar e fiscalizar mercadorias em trânsito, entrando e saindo do estado de Goiás.
Alguns fatos:
Em frente ao Posto, tinha um Ponto de Ônibus, onde sempre aparecia algumas mulheres e ficavam alí, na sombra de uma árvore, esperando o Ônibus e eu trabalhando e observando. Inclusive, tinha uma garota linda, loira, cabelos cacheados, que de vez em quando, pegava ônibus para Jataí e vice versa. Eu já havia conversado com aquela beldade, pois eu era um rapaz jovem e solteiro.
Um dia, eu estava saindo da escala, de cinco dias e fiz um sacrifício, deixando o meu Carro, estacionado ali no Posto e pegando o mesmo Ônibus que ela, sentido Jataí, pois eu já estava louco por essa garota. Quando chegamos em Jataí, começamos a conversar e ela me disse:
Olha, o que aconteceu entre a gente, não tem nada haver.
Eu dissse: como assim? Você não gosta de mim?
Ela me falou, na maior cara de pau: eu sou casada e não podemos mais nos ver...
Malvada... Me usou como remédio, para curar o seu tédio.
Peguei outro Ônibus e fui para Goiânia, com o coração em pedaços.
Certo dia, à tarde, eu estava com um colega, na escala e ele, como gostava muito de paisagens naturais, disse que ia dar uma voltinha e conhecer o Rio.
Colocou sua sunga, pegou o seu Caiaque e foi remar. Voltou cansado, passou na frente do Posto e antes dele chegar nos fundos, foi surpreendido por dois Corregedores Fiscais.
Corregedores, eram funcionários que nos fiscalizava, verificando postura, pontualidade e outras regras do Estatudo.
Perguntaram ao colega: Você trabalha aqui no Posto Fiscal?
Ele disse: Sim.
Perguntaram: O seu traje de serviço é esse?
Ele disse: não, eu só tava me refrescando, ali no Rio.
Os Corregedores: A tarde toda?
Os Corregedores, voltaram para a Capital e depois do relatório, criaram uma Instrução, que não permitia a nenhum funcionário, trabalhar com vestimentos inadequados, nos Postos Fiscais.
Ferraram todo mundo, na época, por causa de um colega folgado.
Outro fato, que me lembro:
Um Caminhão leiteiro, sempre passava e parava no Posto Fiscal.
Certo dia, o Caminhão passou e não parou. Então o Colega, disse: Temos que ir atrás dele.
Peguei a Viatura do Estado, sentido Mato Grosso e pisei fundo, mas no meio da ponte, o carro desgovernou, quebrou a lateral da ponte e quase fui pro fundo do Rio, com carro e tudo. Ufa!...Foi um Susto.
O Posto Fiscal era tranquilo, apesar do movimento de veículos de passeio, que atravessavam a ponte sobre o Rio Aporé.